Capital

Audiência pública debate construção de condomínio no Jardim Autonomista

Membros da sociedade civil estiveram no auditório da Planurb para apresentação de estudo de impacto da obra

Por Gustavo Bonotto | 25/04/2024 23:20
uwzMembros da sociedade civil acompanham audiência realizada no Plenário da Planurb. (Foto: Reprodução/YouTube)
Membros da sociedade civil acompanham audiência realizada no Plenário da Planurb. (Foto: Reprodução/YouTube)

A Prefeitura de Campo Grande, através da Planurb (Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano), apresentou, na noite de terça-feira (23), o estudo de impacto de vizinhança referente à construção de um conjunto residencial com 108 unidades no Jardim Autonomista.

A programação incluiu debate sobre geradores de impacto, como efeitos positivos e negativos do empreendimento, atividade ou intervenção urbanística sobre a qualidade de vida da população residente, ocupação do solo e a geração de tráfego.

O empreendimento de luxo localizado entre as ruas das Garças com a Doutor Paulo Coelho Machado teve a ideia apresentada pelo arquiteto do grupo sul-mato-grossense EVO, Raphael Mandu. A construtora responsável busca entregar três modelos de apartamentos, sendo de 59 m², 66 m² e 77 m², até março de 2027.

Na sequência, a diretora-presidente da pasta, Berenice Jacob Domingues, apresentou dados relacionados aos impactos da construção na região delimitada de 1 a 2 quilômetros. Entre os destaques, estão a presença de dez praças de lazer, quatro unidades básicas de saúde e três escolas para o atendimento de uma população estimada de 920 novos moradores.

Já sobre o saneamento básico, a análise pontuou que o empreendimento pode gerar 330 quilos de lixo por dia, além do uso de 53,44 m³ de água e 41,64 m³ de esgoto em 24 horas de uso. Por fim, a administração apresentou três sentidos de trânsito para a distribuição de fluxo de veículos ao redor do novo condomínio, com fim de evitar acidentes e outros transtornos. A tratativa, que inclui as ruas Itiquira, das Garças, Praia Negra e Itapu, já foi encaminhada à Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito).

Na etapa de perguntas, a administração ressaltou que a obra atenderá a capacidade de drenagem estabelecida pela lei vigente, assim como a demanda de esgoto gerada. Uma bacia de contenção será utilizada para evitar sobrecarga devido à implementação do empreendimento.

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