Capital

Assassinos de funileiro irão responder por três crimes

Jorge de Oliveira, de 32 anos, e o comparsa, Alex Oliveira, de 24 anos, eram funcionários da vítima

Adriano Fernandes e Marta Ferreira | 17/04/2020 20:43
Jorge de Oliveira, de 32, em entrevista onde cobrava a investigação do crime. (Foto: Reprodução)
Jorge de Oliveira, de 32, em entrevista onde cobrava a investigação do crime. (Foto: Reprodução)

Suspeitos de terem executado o funileiro Adimilson Estácio, de 44 anos, os indiciados Jorge de Oliveira, de 32 anos, e o comparsa, Alex Oliveira, de 24 anos, irão responder por três crimes na justiça. 

Homicídio qualificado por impossibilidade de defesa da vitima, crime praticado com a finalidade de garantir a impunidade por outro crime e motivo fútil; pelo furto do cartão da vítima e ocultação de cadáver.

A dupla foi presa nesta quinta-feira (16) durante operação da DEH (Delegacia de Homicídios) e GOI (Grupo de Operações e Investigações) da Polícia Civil. O funileiro estava desaparecido desde o dia 1º de abril, mesma data em que o crime foi praticado pelos suspeitos. Jorge e Alex eram funcionários do funileiro e o assassinaram com um golpe de ferro na nuca após terem furtado um  cartão bancário de Adimilson. 

A vítima havia dito que iria denunciar o furto à polícia, mas não desconfiava que os bandidos eram os seus funcionários. O corpo de Adimilson foi levado pela dupla para Rochedo e enterrado à beira de um córrego. No mesmo lugar, a motocicleta de Admilson também foi jogada na água. 

Após a polícia desvendar o crime a dupla levou os investigadores até o local onde o corpo foi enterrado. Jorge era tratado pela vítima como seu primo e chegou dar entrevista a um programa de televisão cobrando a investigação do assassinato. 

Alex foi preso primeiro, em Campo Grande, na manhã de ontem (16), e Jorge foi localizado em Aquidauana, para onde fugiu. A investigação que resultou na prisão da dupla contou com o apoio de agentes da 1ª DP (Delegacia de Polícia) de Aquidauana e de Anastácio. 

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