Capital

Asfalto não suporta mais remendos, diz prefeito sobre eficácia do tapa-buraco

Para Marquinhos Trad, serviço não vence e buracos surgem na medida em que são tapados

Mayara Bueno e Renata Volpe Haddad | 22/03/2017 10:09
Trecho da Avenida Marques de Pombal é um dos locais com buracos na cidade. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo).
Trecho da Avenida Marques de Pombal é um dos locais com buracos na cidade. (Foto: Marcos Ermínio/Arquivo).
Marquinhos Trad (PSD), prefeito de Campo Grande. (Foto: André Bittar/Arquivo).

O asfalto das ruas de Campo Grande não suporta mais remendos, disse o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), nesta quarta-feira (22), afirmando que o serviço de tapa-buraco “não vence” e até mesmo em vias recapeadas há pouco tempo, o município já precisou fazer intervenções no local.

A realidade é comum para quem anda diariamente nas ruas da Capital e que nota estragos no asfalto poucos dias depois de ter acontecido o reparo. Uma das vias que se enquadra nesta situação é a Avenida Tamandaré, região oeste, onde um leitor do Campo Grande News relatou que o tapa-buraco passou e poucos dias depois o buraco reabriu.

Moradores e comerciantes da Avenida Marquês de Pombal, uma das principais vias de acesso ao Bairro Tiradentes, leste da cidade, também já contestaram a eficácia do serviço emergencial na via e acreditam que o dinheiro gasto no tapa-buracos é "um desperdício”.

“O serviço não vence. Quando você vai fazer o tapa-buraco, aparecem outros. A pavimentação asfáltica não suporta tanto remendo, pois já tem mais de 20 anos”, afirma. O adequado seria recapear as ruas, como já disse anteriormente, mas a situação financeira e urgência do reparo o impedem de aplicar o serviço. De 300 mil buracos, o município diz ter tapado 80 mil em 2017.

Marquinhos citou o exemplo da Avenida Afonso Pena, a principal da cidade e que passou por reforma há seis anos, mas, somente na atual gestão, a prefeitura fez sete intervenções.

Este ano, o Executivo Municipal firmou convênio com o governo de Mato Grosso do Sul na ordem de R$ 50 milhões, dos quais R$ 20 mil servirão exclusivamente para tapar buracos. O restante, que só será executado no segundo semestre de 2017, será destinado para recapear algumas vias da cidade.

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