Asfalto cede e cratera interdita trecho da Rua Sagarana, às margens de córrego
Na manhã desta terça-feira, equipes da Agetran interditaram o trecho; a Rua Sagarana é linha de ônibus

O asfalto cedeu e uma cratera foi aberta no meio da Rua Sagarana, no Jardim Zé Pereira, em Campo Grande, às margens do Córrego Imbirussu, entre a Avenida José Barbosa Rodrigues e a Rua Elenir Amaral. A via é linha de ônibus e a situação complica a vida de muitos moradores e comerciantes da região.
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O asfalto cedeu e uma cratera se abriu na Rua Sagarana, em Campo Grande, complicando o trânsito e afetando moradores e comerciantes. A Agetran interditou o trecho, mas não há previsão de reparo. O buraco, com 7 metros de largura e 3 de profundidade, foi sinalizado por moradores para evitar acidentes. A região está sem iluminação há dois anos, agravando a situação. A Sisep investiga a causa do problema para definir ações de reparo.
Na manhã desta terça-feira (18), a Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) interditou o trecho, mas, ao ser questionada pela população sobre quando seria feito o conserto do asfalto, a equipe não soube responder.
Conforme o comerciante Adre Freitas, de 23 anos, o asfalto começou a desmoronar atrás do meio-fio com as chuvas das últimas semanas. “Ali mais à frente, quando chove, enche de água, entope e levanta a tampa do bueiro. Semana passada, o buraco começou a ceder. Foi um morador que sinalizou primeiro. Se chover, vai abrir mais ainda”, lamentou.
Vivendo na região há 26 anos, o empresário Cláudio Inácio da Silva, de 56 anos, foi quem fez a sinalização com galhos de árvores e pedaços de madeira para evitar acidentes graves. Ele contou que já ligou para a prefeitura várias vezes e que a equipe só foi sinalizar a cratera nesta manhã.
De acordo com Cláudio, o buraco tem 7 metros de largura e 3 de profundidade. Além disso, segundo o morador, o trecho está sem luz há cerca de dois anos, fato que torna a situação ainda mais grave.
“Isso aqui está abandonado. Ainda perguntei qual a previsão para a execução do serviço e só falaram que está em análise. Já liguei várias vezes, tenho mais de 30 protocolos. Se um motoqueiro passar à noite e cair lá dentro, pode ser fatal. Eu não sei como isso não afundou mais. Se tivesse chovido aqui ontem, o asfalto teria caído. Ainda bem que ontem não choveu nada”, pontuou.
Segundo a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos), está verificando o que provocou o problema e "definir as ações necessárias para a solução".
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