Capital

Aquário do Pantanal deve atrair até 150 mil turistas por ano ao Estado

Lidiane Kober | 11/01/2014 09:00
Parte estrutural está perto da conclusão e governo se concentra em contratar empresas para fazer o acabamento da obra (Foto: Marcos Ermínio)
Parte estrutural está perto da conclusão e governo se concentra em contratar empresas para fazer o acabamento da obra (Foto: Marcos Ermínio)

Prestes a entrar na fase do acabamento final, o Aquário do Pantanal deverá atrair até 150 mil turistas a Mato Grosso do Sul. O plano é abrir as portas em outubro, mês de aniversário do Estado, mas antes, o governo precisa encerrar replanejamento da obra e concluir licitações para, por exemplo, escolher empresa para administrar a atração.

Titular da Semac (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia), Carlos Alberto Negreiros Said Menezes informou que até 25 de janeiro o governo irá encerrar o replanejamento do empreendimento. Segundo ele, a “obra está saindo da fase bruta para entrar no detalhamento”.

“Essa parte vai demandar mais atenção, porque são muitas interferências”, comentou. As principais preocupações envolvem o centro de pesquisas, a montagem de 24 tanques de circulação de água e a implantação do habitat das espécies.

Para efetivar cada atração, o governo começará a lançar uma séria de licitações. Além disso, trabalha para escolher uma empresa para administrar o aquário. “Estamos trabalhando no edital e, no máximo em dois meses, vamos lançar a licitação”, revelou Negreiros.

Aquário está sendo construído ao lado do Parque das Nações Indígenas (Foto: Marcos Ermínio)
Estrutura metálica começa a dar forma ao projeto que promete ser um dos principais pontos turísticos da Capital (Foto: Cleber Gellio)
Operários trabalham na finalização de uma das etapas da obra orçada em R$ 100 milhões (Foto: Cleber Gellio)

Questionado se o fato de o setor privado administrar o espaço pode encarecer a atração, o secretário descartou a possibilidade. “O edital prega o princípio da razoabilidade, além disso, estamos prevendo programas assistenciais na área educacional e social”, garantiu.

Ele frisou ainda que a concessão garantirá ao Estado a as instituições de ensino, envolvidas no projeto, a autoria de tecnologias eventualmente descobertas no centro de pesquisas. “Um conselho de administração será criado para acompanhar tudo de perto”, ressaltou.

Atrações - Orçado em R$ 100 milhões, a atração irá produzir o maior aquário doce do mundo e terá uma cobertura complexa que vai abrigar 24 tanques que representarão os Rios Miranda, Piquiri e Paraguai. O espaço também vai abrigar pesquisas sobre a fauna pantaneira e tem a pretensão de atrair estudantes e universidades do mundo inteiro.

O projeto inclui ainda biblioteca, laboratório, auditório, salas para exposição, praça de alimentação e uma passarela suspensa com aproximadamente 70 metros de extensão. Serão cerca de sete mil animais em exposição, subdivididos em mais de 200 espécies, entre peixes, invertebrados, répteis e mamíferos.

“Estudos inicias apontam que o Aquário irá atrair entre 120 a 150 mil turistas por ano”, revelou Negreiros. Questionado se o Estado tem rede hoteleira para receber os visitantes, ele reconheceu que, quando o projeto foi lançado, o déficit era “muito grande”. “Mas investimentos estão sendo feitos no setor”, ponderou.

Operário trabalha na montagem da estrutura metálica do empreendimento, que deverá ser concluído em outubro (Foto: Cleber Gellio)
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