Capital

Após vídeos, Agepen diz que está investigando entrada de celulares na máxima

Luana Rodrigues | 14/05/2015 10:35

Apesar de considerar a presença excepcional de alguns aparelhos em unidades uma realidade nacional, a Agepen(Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário ) informou que já encaminhou ao Serviço de Inteligência os vídeos divulgados por presos do Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande.

Conforme a Agência, as imagens foram apresentadas para perícia, para a verificação da procedência e execução das medidas cabíveis. Para resolver o problema, a agência penitenciária de Mato Grosso do Sul vem executando uma série de procedimentos. "Está sendo feita a fiscalização mais rigorosa e atenciosa de visitantes e pertences em dias de visita e vistorias de rotina (operações pente-fino) nas unidades penais, para apreensão de celulares e outros materiais ilícitos que porventura adentrem as unidades", informou a agência por meio de nota.

Ainda de acordo com a Agepen, está sendo realizado um trabalho integrado da Gerência de Inteligência do Sistema Penitenciário os demais outros organismos afins, para identificação e punição dos reeducandos que utilizam de aparelhos celulares nas prisões. Para evitar a entrada dos aparelhos, há a instalação de telas em volta das áreas de segurança para dificultar o arremesso de materiais por cima do muro. O funcionamento adequado e intermitente de bloqueadores de celulares, de forma a atingir pontos de sombra e áreas que a tecnologia não alcança também está sendo trabalhado, segundo a instituição.

Gravações - Com câmeras de celulares, os presos gravaram toda a movimentação do principio do motim, que ocorreu na manhã de sexta-feira (8), no Presídio de Segurança Máxima, em Campo Grande. Em um dos vídeos divulgado pelo Dourados News, o preso filma e narra o que acontece no pátio da unidade.

A confusão começou após um dos detento que estava no banho de sol, tentar fugir pulando uma grade que fica entre o muro da penitenciária e uma área de acesso proibido. Ao observar a tentativa de fuga, os policiais militares que fazem a segurança no local começaram a atirar e acabaram ferindo quatro presos.

 

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