Capital

Após vídeo expor lixo, prefeitura garante que realiza rondas na Cidade do Natal

Um projeto de revitalização do espaço está em andamento e as obras devem começar neste ano

Alana Portela | 12/05/2021 16:31
Pedaços de papelão, roupas e manchas de sangue em uma parede de uma das casas da Cidade do Natal. (Foto: Direto das Ruas)
Pedaços de papelão, roupas e manchas de sangue em uma parede de uma das casas da Cidade do Natal. (Foto: Direto das Ruas)

Após divulgação do vídeo que mostra a lixo e até sangue nas paredes das casas da Cidade do Natal, prefeitura de Campo Grande afirma que a Guarda Civil Metropolitana realiza rondas pelo local e que o monitoramento se intensifica no período noturno.

“A Cidade do Natal fica localizada no Parque das Nações Indígenas, área do Governo do Estado, mas a Guarda Civil Metropolitana promove diariamente rondas no referido local. Foi determinado que no período noturno serão intensificadas as rondas preventivas”, afirma a prefeitura através da assessoria de imprensa. 

Reforma - Ainda de acordo com a prefeitura, o projeto de requalificação do espaço está em fase de licitação para que seja realizada a manutenção da Cidade do Natal.  “A previsão é iniciar as obras neste ano. A proposta é transformar o local em um espaço de eventos”.

O projeto propõe a substituição das estruturas existentes no local, requalificação das edificações por material provisório, antiabrasivo, resistente e sustentável. Além disso, a proposta prevê também o “resgate e valorização da Memória Cultural Arquitetônica de Campo Grande e a criação de espaço permanente para atividades culturais, artísticas e de lazer”.

Tradição - A Cidade do Natal é um espaço tradicional que costumava receber decoração natalina. O local era um dos pontos principais que as famílias visitavam para ver as luzes de Natal e assistir as apresentações culturais que aconteciam entre dezembro e janeiro. 

Em 2019, o local chegou a receber até uma roda-gigante de 20 metros de altura.  As casas que hoje estão depredas davam espaços para barracas, onde os moradores da Capital vendiam alimentos como salgados, espetinho e até o sobá, eleito prato típico campo-grandense. 

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