Capital

Após um mês na prisão, policial civil acusado de integrar milícias é liberado

TJ concedeu habeas corpus ao investigador Célio Rodrigues Monteiro, acusado de integrar milícias investigadas na Operação Omertà

Silvia Frias | 19/07/2020 17:54
Desembargadores da 2ª Câmara Criminal seguiram relator, Ruy Celso Florence (Foto/Divulgação)
Desembargadores da 2ª Câmara Criminal seguiram relator, Ruy Celso Florence (Foto/Divulgação)

Decisão da 2ª Câmara Criminal do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) concedeu liberdade ao policial civil Célio Rodrigues Monteiro, preso em junho deste ano, acusado de apoiar a ação de milícias especializadas em execuções no Estado, investigada na Operação Omertà.

O habeas corpus foi concedido parcialmente em sessão da 2ª Câmara Criminal no dia 14 de julho, em que os desembargadores concordaram com voto do relator, Ruy Celso Florence. O alvará de soltura foi cumprido, segundo confirmação do advogado do policial, Rui Gibim Lacerda. No processo, consta como ultimo despacho, na sexta-feira (17), ofício à Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) onde Monteiro estava detido desde junho para que a liberação fosse cumprida. 

Célio Monteiro, o “Manga Rosa”, estava preso na Derf em cumprimento a mandado de prisão expedido durante a 3ª fase da Operação Omertà. Ele era investigador da DEH (Delegacia Especializada de Homícidios) e foi afastado oficialmente das funções.

Nesta etapa, também foi preso o delegado Márcio Shiro Obara. Os dois foram acusados de facilitar as ações das milícias comandadas por Jamil Name, Jamil Name Filho e Fahd Jamil. O investigador, conforme acusação, teria recebido do delegado R$ 60 mil. O advogado de defesa, Rui Gibim Lacerda, diz que o dinheiro foi tomado em empréstimo, já foi pago e que o cliente não tem envolvimento com as milícias.

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