Capital

Após susto, família volta para casa "nova" que foi destruída por ônibus

Jéssica Benitez e Aliny Mary Dias | 19/08/2013 09:20
Uma semana depois de acidente, família receb casa de volta (Foto: Marcos Ermínio)
Uma semana depois de acidente, família receb casa de volta (Foto: Marcos Ermínio)

Uma semana depois de ter a casa invadida por um ônibus, após uma caminhonete da empresa de engenharia Selco “furar o sinal”, o pedreiro João Reis pode voltar com a família ao “lar doce lar”. A companhia, que presta serviço à Prefeitura de Campo Grande, arcou com todos os custos e conseguiu reparar os estragos em tempo recorde. A obra, conforme a vítima, ficou melhor do que encomenda.

O acidente ocorreu na segunda-feira passada quando uma Ranger da Selco, que seguia pela Rua Alvilândia, no bairro Lagoa Parque, desrespeitou o sinal vermelho, invadiu a pista e atingiu o ônibus da empresa Gold, que seguia pela Rua Polônia. Com o impacto, o coletivo foi parar dentro da sala da casa de João.

No momento do acidente toda a família estava no imóvel, o pedreiro, a esposa, Marilane Oliveira e duas crianças de 9 e 11 anos. Os filhos tiveram ferimentos leves na cabeça e no mesmo dia foram liberados do hospital. Segundo o engenheiro que coordenou os reparos, Fernando dos Santos, oito pedreiros e três pintores conseguiram finalizar o trabalho em três dias.

Embora a caminhonete tenha atingido somente a sala da casa, a empresa fez questão de rebocar e pintar todo o imóvel por fora que antes estava “no tijolo puro”. A parte interna da residência também ganhou nova pintura. As paredes da sala foram reforçadas por vergalhões de ferro para dar mais seguridade aos moradores. As janelas e porta do cômodo foram substituídas por peças novas. Segundo cálculos do responsável pela empresa, Arhur Rodrigues, foram gastos R$ 15 mil.

João ficou surpreso com a recuperação da residência (Foto: Marcos Ermínio)

Além disso, João fez uma lista de coisas que perdeu devido ao acidente e a Selco arcou com tudo. Eles ganharam cama de casal, celular, conserto da motocicleta do pedreiro, duas caixas de som, bicicleta, antena parabólica e carrinho de controle remoto. A família recebeu de volta o dinheiro que gastou com gasolina e mototaxi, totalizando R$ 70.

A vítima também ganhou a areia e os tijolos que sobraram da reforma. A casa é alugada, mas o pedreiro poderá usar o material para auxiliar na construção de seu imóvel próprio em um terreno pertencente à família. A Selco pedirá à Gold auxílio nos custos.

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