Capital

Após saber de ação, Bernal manda fechar parque reaberto há 24 dias

Flávio Paes | 04/12/2015 14:10
Prefeito reabriu o parque  dia 14 de novembro, ignorando interdição do Corpo de Bombeiros
Prefeito reabriu o parque dia 14 de novembro, ignorando interdição do Corpo de Bombeiros

Menos de um mês da sua reabertura festiva, o Parque Ayrton Senna voltará a ser fechado em atendimento a recomendação do Ministério Público que abriu uma ação civil pública ano passado para cobrar da Prefeitura medidas de segurança e de combate incêndio. Por cinco meses o parque esteve interditado pelo Corpo Bombeiro (por determinação da Promotoria). A decisão foi anunciada pelo prefeito Alcides Bernal  depois que o Campo Grande News divulgou a decisão do promotor Alexandre Rasslan de pedir liminar para obrigar a Prefeitura fechar o parque.

No último dia 14 de novembro, o prefeito Alcides Bernal ignorou a interdição e com respaldo apenas de um alvará concedido pela Vigilância Sanitária da própria Secretaria Municipal de Saúde, o reabriu festivamente. O prefeito Alcides Bernal garante que mais de 90% das exigências do Corpo de Bombeiros foram cumpridas, faltaria apenas a instalação de hidrantes.

 “Compramos extintores. Resolvemos o problema da infestação de bombas”, assegura Bernal que recomendou ao presidente da Fundação Municipal de Esporte,Ricardo Hugueney Dal Farra, que entrasse em contato com o promotor para tentar convencê-lo a rever sua posição e manter o parque aberto.

Como este contato não possível, (Rasslan está de férias), preferiu r fechar o parque novamente para evitar o risco de ser obrigado a tomar a decisão por força de decisão judicial “Agora vamos procurar os bombeiros e ver o que temos de fazer para atender as suas exigências”.

De acordo com o coronel Jairo Kamimura, comandante Metropolitano do  Corpo de Bombeiros, a prefeitura não atendeu as exigências, limitou-se a entregar  um projeto apontando as adequações necessárias. A proposta foi aprovada pela diretoria técnica da corporação mas até agora não entregou um cronograma de execução do projeto. 

Os bombeiros cobram a instalação de hidrantes, sinalização e iluminação de emergência, formação de brigada de combate ncêndio e guarda-vidas caso as piscinas sejam reabertas. O prefeito garante que as piscinas continuarão fechadas porque precisam passar por reforma. "Houvesse este cronograma e com medida mínimas de segurança não teriamos problemas de autorizar a abertura do parque, assegura. 

O militar explica que projeto pode ter várias , dependendo do que for utilizado lá dentro. Um exemplo é a quadra de esportes que necessita principalmente de extintores de incêndio e sinalização. Para as piscinas são necessárias boias e guardas-vidas capacitados. Se houver atividades no período noturno, será necessário iluminação de emergência e alarme.

Além de promover geral, pintar o portão de acesso e contratar uma empresa que usa falcões para acabar com infestação de pomba, a Prefeitura praticamente não fez nenhuma reforma no parque, que tem quadras poliesportivas e um parque aquático. 

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