Capital

Após retomada, primeira noite no Cetremi conta com 55 abrigados

Viviane Oliveira e Christiane Reis | 23/12/2016 14:19
O Cetremi fica na Rua Jornalista Marcos Fernando Rodrigues, no Jardim Panorama (Foto: Fernando Antunes)
O Cetremi fica na Rua Jornalista Marcos Fernando Rodrigues, no Jardim Panorama (Foto: Fernando Antunes)

Após 5 dias fechado, o Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante) reabriu as portas na tarde de ontem e a primeira noite contou com 55 abrigados, sendo 4 migrantes e o restante pessoas em situação de rua.

Segundo a coordenadora Cleide Rodrigues da Costa, durante o dia os moradores de rua vão para o Centro Pop (Centro de Referência Especializado em Assistência Social para População em Situação de Rua) e voltam para jantar e dormir. Já os migrantes aproveitam para procurar emprego e retornam para o abrigo no horário de almoço.

A capacidade do Centro de Triagem é para 140 pessoas, mas fica lotado apenas em dias de chuva e frio. Quando foi fechado, 90 pessoas dependiam do abrigo. “Acredito que aos poucos, os abrigados vão começar a voltar. Eles estão esparramados pela cidade, mas equipes do serviço de abordagem estão trazendo eles de volta”, diz a coordenadora.

Os Cras (Centro de Referência de Assistência Social), Creas (Centros de Referência Especializados em Assistência Social), o Centro Pop, o Cetremi, entre outras unidades de assistência reabriram ontem após decisão da Justiça determinando que os trabalhadores da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) e da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária voltassem ao trabalho.

Fechamento - No sábado (17), sem ter pessoal para o atendimento por causa da suspensão dos convênios e consequente demissão em massa dos funcionários das duas instituições, a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) decidiu fechar o abrigo e 90 pessoas foram colocadas na rua.

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