Capital

Após morte, funcionários de empresa fazem cadastro para doação de medula

Aliny Mary Dias | 23/09/2014 10:43

Sensibilizados com a morte da Carolzinha, a menina de 12 anos que morreu à espera de um transplante de medula, funcionários da empresa de tecnologia Dígitho Brasil se mobilizaram para doar os 5 ml de sangue necessários para inclusão no cadastro de doadores de medula óssea.

Um ônibus do Hemosul está desde às 8 horas desta terça-feira (23) na sede da empresa, situada no Jardim TV Morena, e a adesão é total dos funcionários. No local é feita a coleta e o cadastro dos possíveis doadores.

De acordo com a Hemorrede, qualquer pessoa que tenha de 18 a 54 anos pode se cadastrar no banco internacional de doadores. Diferente da doação da sangue, não há restrição quanto à alimentação, pode estar ou não de jejum e inclusive ter ingerido bebida alcóolica nas últimas horas.

São coletados de 5 a 10 ml de sangue e o doador precisa preencher um cadastro. Os dados são armazenados em um sistema que cruza os dados de pacientes que aguardam por uma medula. Caso a compatibilidade seja confirmado, novos exames são pedidos para o doador e só depois disso o transplante, que é um procedimento bastante simples, é feito.

Segundo dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer), a probabilidade de um paciente conseguir encontrar um doador compatível é de 1 para 100 mil.

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