Capital

Após morte e tumulto em presídio feminino, clima já aparenta estar calmo

Nadyenka Castro e Viviane Oliveira | 18/10/2011 11:49

Morte de interna provocou revolta e gerou confusão no presídio feminino na manhã desta terça-feira

Internas causaram princípio de rebelião na manhã desta terça-feira. (Foto: João Garrigó)
Internas causaram princípio de rebelião na manhã desta terça-feira. (Foto: João Garrigó)

O clima já aparenta estar tranquilo no Presídio Feminino Irmã Irma Zorzi, que fica no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. O tumulto ocorrido no início da manhã desta terça-feira está controlado e não houve danos à estrutura do prédio.

O principio de rebelião começou quando as detentas souberam da morte da interna Aline Soares Becca, 22 anos. As demais presas começaram a gritar e queimaram roupas e um colchão. Pelo menos duas detentas passaram mal e precisaram ser levadas para atendimento médico.

O Corpo de Bombeiros, a PM (Polícia Militar), a Polícia Civil e o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram ao local e ajudaram a controlar a situação, junto com servidores da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).

Aline morreu enforcada. Ela estava sozinha em uma cela disciplinar e, segundo a Agepen, se enforcou com cordas artesanais feitas com as próprias roupas, e não com lençóis como havia sido informado anteriormente.

Conforme a Agepen, Aline sofria de transtorno bipolar e fazia tratamento da doença e estava em isolamento a pedido das demais internas, devido suas alterações de humor.

De acordo com a Agepen, Aline estava presa desde 22 de setembro de 2009. Desta data até 12 de abril de 2010 ficou em Ammambai.

Ela foi à unidade de Campo Grande no dia 13 de abril e em 8 de setembro progrediu para o regime semiaberto. No dia 15 de outubro de 2010 voltou ao presídio feminino, pelo crime de roubo, cometido em Goiás, tendo passagem também por tráfico de drogas.

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