Capital

Após denúncias de moradores, polícia fecha casa de prostituição

A ação foi realizada na noite desta terça-feira no Itanhangá Park e resultou na prisão da responsável pelo estabelecimento

Geisy Garnes | 08/08/2018 11:20
"Puro luxo e conforto", local era anunciado pela proprietária nas redes sociais (Foto: Reprodução Internet)
"Puro luxo e conforto", local era anunciado pela proprietária nas redes sociais (Foto: Reprodução Internet)

Após denúncias de moradores, equipes da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social) fecharam uma casa de prostituição em bairro nobre de Campo Grande, o Itanhangá Park. A operação de combate à exploração sexual foi realizada na noite desta terça-feira (8) e resultou na prisão da responsável pelo local.

Cansados do barulho e da intensa movimentação na casa, moradores do bairro levaram o caso ao MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul). Na denúncia, cópias de anúncios na internet sobre o estabelecimento mostram que a proprietária - identificada como Dani Gaúcha - reforçava o ambiente luxuoso.

“Depois de muitos pedidos, providenciamos o local mais aconchegante de Campo Grande. A Mansão Dani Gaúcha oferece mil metros quadrados de puro luxo e conforto”, diz o anúncio. O texto ainda lista todos os benefícios aos clientes, como suítes, ar-condicionado, piscina com água aquecida, hidromassagem, área gourmet e sauna.

Ainda segundo a denúncia, o alvará do estabelecimento era para “atividades estéticas e outros serviços e cuidados com a beleza”, mas sempre funcionou como casa de prostituição, ou “casa de massagem”, como era tratada pelos cliente. Assim que o caso chegou ao conhecimento da polícia, uma operação foi montada.

Por volta das 22 horas de ontem, equipes da especializada foram ao local e constataram o crime. Dani Gaúcha, de 29 anos, foi presa em flagrante por manter casa de prostituição. As garotas de programa e um cliente encontrado no imóvel, foram levados como testemunhas para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Piratininga.

Diferente do que também foi denunciado ao ministério público, os policiais não encontraram drogas ou menores de idade trabalhando no estabelecimento. A presa vai responder por manter casa de prostituição, que tem pena de dois a cinco anos de detenção, mais multa. O caso segue em investigação.

Roubo - No dia 27 do mês passado policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar prenderam Bruno Giovanni Locatelli, 31 anos, e Lucas Vieira Martins, 22 anos, que confessaram um plano para roubar a “casa de massagem”.

A dupla havia saído do presídio da Gameleira há 8 dias e teria sido "recrutado" por presos da Máxima para executar o roubo. Os suspeitos estavam a caminho do crime quando foram abordados pelos policiais.

 

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