Capital

Após Bernal ignorar Bombeiros, MPE pede fechamento urgente de parque

Thiago de Souza | 03/12/2015 16:43
Segundo MPE estrutura do Parque ainda traz risco à população. (Foto: Marcos Ermínio)
Segundo MPE estrutura do Parque ainda traz risco à população. (Foto: Marcos Ermínio)
Parque foi reaberto dia 14 de novembro pela Prefeitura Municipal. (Foto: Fernando Antunes)

O MPE (Ministério Público Estadual) pediu à Justiça liminar, em caráter de urgência, para que o Parque Ayrton Senna, reaberto dia 14 de novembro, após cinco meses de interdição, seja fechado. De acordo com a promotoria a Prefeitura Municipal contrariou a orientação do Corpo de Bombeiros e põe em risco a segurança da população ao dizer que o local está apto para o uso.  

O pedido da promotoria foi anexado a ação civil pública e se baseou em um laudo do Corpo de Bombeiros, entregue no dia 19 de novembro, que ratifica o pedido de interdição já feito pelo corporação dias antes da reabertura do local. 

De acordo com o coronel Jairo Kamimura, do Corpo de Bombeiros, a prefeitura não atendeu as exigências e somente entregou aos Bombeiros um projeto apontando as adequações necessárias. Ele foi aceito pela instituição mas até o momento a prefeitura não entregou um cronograma para executar as medidas. O militar explica que pode haver vários projetos, dependendo do que for utilizado lá dentro. Um exemplo é a quadra de esportes que necessita principalmente de extintores de incêndio e sinalização. Para as piscinas são necessárias boias e guardas-vidas capacitados. Se houver atividades no período noturno, será necessário iluminação de emergência e alarme.

Em seu pedido de liminar, o promotor de Justiça Alexandre Raslan alerta que a estrutura e o telhado do ginásio do Parque AyrtonSenna permanece avariado e proporciona riscos em nível igual ou maior do que no momento em que a ação foi proposta, em outubro de 2014.

O diretor-presidente da Funesp (Fundação Municipal de Esporte) disse que a situação do Parque Ayrton Senna está subjúdice, por isso não poderia das detalhes sobre o assunto. O titular da Funesp disse que uma ação civil pública foi instaurada para apurar condições inadequadas para o funcionamento do parque, mas que a autarquia municipal recorreu e conseguiu um ''laudo de desinterdição". Dal Farra fez questão de ressaltar que o local está aberto para que a população usufrua de um direito que é dela.

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