Capital

Após balear vizinho, Japonês tem casa furtada pela 2ª vez na Amazonas

Bruno Chaves | 26/02/2014 17:28
Casa foi revirada por bandidos (Foto: Cleber Gellio)
Casa foi revirada por bandidos (Foto: Cleber Gellio)

Oito dias depois de ter a casa invadida e furtada, o comerciante Marcos Makuto Ito, o Japonês, 50 anos, foi novamente vítima da ação de bandidos. Na madrugada de hoje (26), o imóvel dele, que fica na Rua Rui Barbosa, quase esquina com a Rua Amazonas, foi arrombado e destruído. Nessa última ação, os ladrões levaram aparelhos eletrônicos e de pesca, que juntos somam R$ 70 mil.

Por ser furtado com frequência, Japonês acabou se envolvendo em uma confusão, no dia 19 de fevereiro, que terminou com o vizinho, o corretor de imóveis José Eduardo Borges Daniel, 42, baleado na costela. O comerciante foi conversar com o vizinho sobre os furtos quando se iniciou uma discussão e corretor acabou atingido por um tiro de revólver calibre 38.

“Esse bairro aqui, o São Francisco, é meio complicado. Eu moro aqui desde 1978 e sempre ocorriam pequenos furtos. O maior deles foi acontecer em 2008, quando levaram R$ 200 mil em joias, pratarias e outros objetos da minha mãe”, relembrou Japonês.

De lá para cá, a casa foi invadida por ladrões mais quatro vezes, a última nessa quarta-feira (26).

Depois do episódio que terminou com o vizinho José baleado, a polícia orientou Japonês a mudar de endereço. Ele, que mora com a esposa e três enteadas, preparou a mudança e começou o processo de transferência. Mas os ladrões chegaram antes e fizeram “um limpa”.

Nas palavras da cabeleireira Elza Inácio da Silva, 35, esposa de Japonês, a residência da família “sofreu uma destruição em massa”.

“Eles pularam o muro, cerraram a grade do banheiro, quebraram o vidro da janela e entraram. Como todas as portas da sala estavam trancadas, eles arrombaram todas. Arrancaram até as dobradiças”, explicou.

As portas de todos os cômodos foram arrebentadas (Foto: Cleber Gellio)

Objetos da família foram levados. Videogame , TV de LCD, rádio, notebook e uma câmera fotográfica profissional, “além do material de pesca que veio do Japão”, emendou Elza.

Na tarde de hoje, a família convocou um “mutirão” de amigos para terminar de fazer a mudança. “É difícil ver esse cenário de horror: a casa revirada. Só com apoio dos amigos”, disse.

“Penso até em vender a casa para me livrar dessa situação”, concluiu Japonês.

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