Capital

Após assassinato, governo coloca PM para fazer segurança no Regional

Ricardo Campos Jr. | 06/01/2016 18:11
Vilma foi morta em frente à entrada principal do hospital (Foto: Fernando Antunes)
Vilma foi morta em frente à entrada principal do hospital (Foto: Fernando Antunes)
Vilma e Wilson estavam em processo de divórcio (Foto: arquivo pessoal)

Uma viatura da PM (Polícia Militar) foi designada pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) para cuidar da segurança de funcionários e pacientes do Hospital Regional. A medida foi tomada após a morte de Vilma Alves de Lima, 57 anos, funcionária do setor administrativo esfaqueada pelo ex-companheiro em frente à entrada principal de unidade nesta terça-feira (5).

Segundo a assessoria de imprensa do Governo do Estado, policiais da reserva estão sendo convocados para incrementar o quadro físico de segurança da instituição, o que deve ser concluído até o fim do mês.

O caso – Colegas da vítima disseram que Vilma havia acabado de deixar o expediente e encontrou o pedreiro Wilson Lima, 69 anos, esperando por ela no local. Os dois começaram a conversar quando as testemunhas ouviram a mulher gritar, sair correndo e cair no chão, ensangüentada, enquanto o homem fugia no carro dela, um Celta preto.

Equipes de médicos e enfermeiros do próprio Hospital Regional atenderam a servidora, que segundo a assessoria chegou a ser levada ao CTI (Centro de Terapia Intensiva), mas não resistiu aos ferimentos que teve no abdome e tórax.

Wilson, por conseguinte, fugiu com o automóvel em direção ao Indubrasil. Na BR-262, o pedreiro invadiu a contramão para colidir o carro contra um caminhão. Após a colisão, ele se recusou a abrir o veículo para receber socorro, pegou uma faca e se esfaqueou. Wilson foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros.

Ele está internado sob escolta consciente, orientado, com dreno no tórax e passa por avaliação de uma equipe de cirurgia.

No velório de Vilma, a família afirmou que ainda tentava entender o que houve. Ela conheceu o pedreiro há 12 anos e suportou as brigas e implicâncias do marido por 10 anos, quando decidiu dar um basta. O divórcio, segundo parentes, estava em processo de homologação. Porém, Wilson não aceitava a separação e constrangia a vítima psicologicamente.

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