Capital

Após ações na Justiça, Agetran compra sistema de ponto eletrônico

MPE entrou com pelo menos dois processos pedindo a colocação de máquinas para controlar frequência

Mayara Bueno | 26/06/2017 11:46
Modelo de ponto eletrônico semelhante ao solicitado pelo MP à prefeitura para que sejam instalados na unidades de saúde da Capital. (Foto: Adriano Fernandes/Arquivo).
Modelo de ponto eletrônico semelhante ao solicitado pelo MP à prefeitura para que sejam instalados na unidades de saúde da Capital. (Foto: Adriano Fernandes/Arquivo).

A Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) contratou a Dimep Comércio e Assistência Técnica por R$ 26 mil para instalação de ponto eletrônico no órgão. O convênio está no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta segunda-feira (26).

No fim do ano passado, o MPE-MS (Ministério Público Estadual de Mato Grosso do Sul) entrou com ação pedindo que a Prefeitura de Campo Grande anulasse decreto que liberada servidores comissionado – aquele que não é concursado – e adotasse procedimento para controlar a frequência dos funcionários.

Outra ação pediu a instalação de pontos nos postos de saúde por parte da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Conforme o procurador-geral, Alexandre Ávalo, o município vai comprar as máquinas de forma gradativa de forma a colocar em todo o funcionalismo público municipal. O valor do contrato divulgado hoje é de R$ 26.188,00. A vigência é de 36 meses contados a partir da assinatura.

No extrato, a informação é de “contratação de empresa especializada no fornecimento, manutenção e instalação de equipamento de controle de acesso e coleta de informações de entrada e saída dos funcionários, com respectivos: software e transferência de conhecimento, para atender a Agência Municipal de Transporte e Trânsito – Agetran”.

A reportagem tentou contato com o diretor-presidente da Agência, Janine de Bruno Lima, para saber a quantidade de máquinas e demais detalhes do contrato, mas as ligações não foram atendidas. 

Sesau - Em resposta à ação sobre as unidades de saúde, a Sesau disse no fim de maio que, em até 30 dias, instalaria pontos eletrônicos em todos os 89 postos da Capital. A ação judicial teve como base irregularidades encontradas no preenchimento das "folhas de ponto" pelos servidores do setor.

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