Capital

Após 17 horas, bombeiros suspendem buscas por mulher desparecida ontem

Viviane Oliveira | 28/05/2012 19:15

Amanhã (29), as equipes devem retomar o trabalho às 5h30, com ajuda de botes, que vão começar o trajeto a partir do ponto que pararam hoje

No total 8 militares percorreram 25 quilômetros do Rio. Duas equipes percorreram às margens a pé e de barco dois mergulhadores. (Foto: Minamar Júnior)
No total 8 militares percorreram 25 quilômetros do Rio. Duas equipes percorreram às margens a pé e de barco dois mergulhadores. (Foto: Minamar Júnior)

Após 17 horas, o Corpo de Bombeiros suspendeu, por hoje, as buscas à mulher que desapareceu no córrego Prosa, em Campo Grande, no início da tarde de ontem (27).

De acordo com o tenente Wilson Silva, nesta segunda-feira (28) foram percorridos 25 quilômetros do local que ela foi vista pela última vez, já no rio Anhanduí, na região da Gameleira – área rural na saída para Sidrolândia.

Hoje duas equipes, uma a pé e outra de barco fizeram os trabalhos de buscas. “No total 8 militares percorreram o rio. Duas equipes foram a pé percorrendo as margens e dois mergulhadores de barco”, disse o tenente, acrescentando que hoje a tarde foi refeito os pontos críticos do rio.

Apesar do rio estar baixo, afirma, que a água suja, a areia, e os galhos dificultam nas buscas. Amanhã (29), as equipes devem retomar o trabalho às 5h30, com ajuda de botes, que vão começar o trajeto a partir do ponto que pararam hoje – onde o rio Anhanduí encontra com o Imbirussu.

Segundo testemunhas, a mulher era moradora de rua. Conforme o Corpo de Bombeiros, até o momento ninguém registrou boletim de ocorrência de desaparecimento.

Desaparecimento - A mulher caiu no córrego nas proximidades da Unaes, na avenida Fernando Correa da Costa, durante a forte chuva de ontem.

Moradores da região da Gameleira, área rural na saída para Sidrolândia, disseram aos militares que viram corpo feminino nas proximidades da ponte.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, do ponto onde a mulher caiu até o local conhecido como ponte da Gameleira são 20 quilômetros.

Os militares fazem buscas pela mulher desde que foi informado sobre o desaparecimento. Na tarde de ontem (25) ao chegar ao local, os bombeiros viram o corpo sendo levado pela correnteza, mas, nada pode ser feito devido à canalização do córrego.

Segundo o Corpo de Bombeiros, estas situações somadas às diversas curvas do rio dificultam o trabalho. Conforme o tenente Wilson Silva, geralmente, até 72 horas após o desaparecimento em rios, as pessoas são encontradas boiando ou enroscadas em alguma coisa.

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