Capital

Aos 22 anos, Luana teria sido morta espancada por marido drogado

Viviane Oliveira | 01/09/2016 09:53
Luana foi encontrada morta com sinais de espancamento. (Foto: Reprodução/Facebook)
Luana foi encontrada morta com sinais de espancamento. (Foto: Reprodução/Facebook)

O lavador de carros Gelvio Nascimento Rosseto, 26 anos, suspeito de espancar até a morte a mulher Luana de Campos Grecco, 22 anos, usava droga há 11 anos, havia sido detido com maconha e tinha várias passagens pela polícia, inclusive por violência doméstica registrado pela vítima em maio deste ano.

Segundo a Polícia Civil, Gelvio tem passagens pela polícia por pertubação de sossego, direção perigosa, usar droga para consumo, tráfico de drogas, desacato e violência doméstica.

No dia 22 de maio deste ano, Luana acionou a Polícia Militar depois de ter sido agredida pelo rapaz. Ela relatou ainda que Gelvio havia vendido vários móveis de casa. Ela foi orientada pelos militares a procurar a Casa da Mulher Brasileira. 

Crueldade - Luana foi encontrada morta em casa, na noite de ontem, na Rua São Thomas, na Vila Santa Luzia, em Campo Grande. O corpo tinha a marcas de pauladas, principalmente na região da cabeça e foi encontrado em um dos cômodos da residência. A polícia acredita que a jovem tenha sido morta na sexta-feira (26).

Gelvio, que tem várias passagens, posa para foto ao lado da mulher. (Foto: reprodução/Facebook)
Casa onde o corpo da jovem foi encontrado. (Foto: Simão Nogueira)

O corpo de Luana estava em estado de decomposição. Testemunhas contaram que o último dia que Luana foi vista foi na sexta-feira, mesmo dia em que teve uma briga com o marido.

Vizinhos relatam ainda que viram o suspeito pulando o muro da residência junto com outro homem.

Depois de informações de parentes e amigos, os policiais foram até a casa dos pais de Gelvio. Lá, o suspeito foi preso, mas nega o crime.

Segundo uma amiga da vítima, Luana sofria violência doméstica, mas nunca havia registrado o caso na delegacia. Ela morava junto com o rapaz há 3 anos.

Uma vizinha, que pediu para não ter o nome divulgado, contou que o casal se mudou para a residência há seis meses e que as brigas entre os dois eram constantes. “Ela saía cedo e voltava a noite. A menina era educada, tranquila e muito nova. Isso deixa a gente muito triste”, lamenta. Gelvio deve passar por audiência de custódia nesta manhã. 

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