Capital

Antes de sanção, prefeito quer análise técnica sobre regras para aplicativo

"As que forem úteis e saudáveis a nossa cidade e a nossa população serão mantidas", pontuou o prefeito sobre as emendas do projeto

Adriano Fernandes e Tayná Jara | 05/09/2019 20:15
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante entrevista, na noite desta quinta-feira (05). (Foto: Kisie Ainoã)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante entrevista, na noite desta quinta-feira (05). (Foto: Kisie Ainoã)

Após muita polêmica e com direito a sessão tensa que resultou na sua aprovação, nesta manhã (05) o projeto de lei que regulamenta os aplicativos de transporte em Campo Grande, segue agora para mais uma criteriosa análise técnica até a sansão do prefeito Marquinhos Trad (PSD).

“Eu vou chamar os técnicos. Quem elaborou todo o programa foram os técnicos e através deles, que eu vou verificar quais foram as emendas. As que forem úteis e saudáveis a nossa cidade e a nossa população serão mantidas. As que os técnicos entenderem que pode trazer algum prejuízo, elas serão vetadas”, comentou o prefeito.

No total, o projeto de lei recebeu 17 emendas e 84 alterações a proposta inicial, enviada pelo Executivo. “Tem alguns pontos que acho extremamente relevantes como o transporte de animais. Não vejo o porquê vetar isso daí. Eu mesmo tenho dois cachorrinhos e as vezes ando de táxi e levo eles comigo”, comentou o prefeito a respeito das mudanças feitas no projeto.

Das 84 alterações, 30% foram pontos de divergência entre os vereadores. Entre as outras regras aprovadas para a regulamentação do projeto está o tamanho do cartão de identificação do profissional e credenciamento de motoristas, que passou de seis meses para 12 meses e a obrigatoriedade de curso dos condutores, que deve ser gratuito e online.

A aprovação foi por meio de votação simbólica, ou seja, sem manifestação nominal. Os que se manifestaram contrário foram Vinícius Siqueira (DEM) e André Salinero (PSDB). Depois, os vereadores passaram a votar os destaques, as emendas apresentadas anteriormente pelos parlamentares e não foram contempladas nessa aprovação.

Sessão de votação do projeto, esta manhã na Câmara. (Foto: Henrique Kawaminami)
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