Capital

Análise descarta contaminação da água em colégio onde alunos passaram mal

Levantamento final indica que o número de alunos que apresentaram sintomas parecidos com intoxicação alimentar é de 66

Liniker Ribeiro | 14/09/2018 18:13
Colégio Militar de Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)
Colégio Militar de Campo Grande (Foto: Marina Pacheco)

A direção do Colégio Militar de Campo Grande informou, por meio da assessoria de imprensa, que a análise laboratorial da água na unidade de ensino descartou qualquer tipo de contaminação. Agora, a escola aguarda o resultado da análise dos alimentos que foram servidos aos alunos no dia 7 de setembro, dia do Desfile Cívico em comemoração a data, para saber se o lanche foi o causador da intoxicação de parte dos estudantes.

Amostras foram coletadas das sobras do que foi servido aos alunos e, dentro de um mês, o resultado laboratorial deve ser divulgado. O colégio também afirmou que a quantidade de pessoas que que precisaram de atendimento médico foi menor do que chegou a ser cogitado anteriormente.

"Houve um equívoco na divulgação", revela a instituição. "O Hospital havia contabilizado filhos de militares como também estudantes, gerando um numero maior de procura na emergência", explica a nota divulgada pelo colégio.

No início da semana, o número de alunos que teriam sido intoxicados chegou a ser de 148. Porém, o colégio afirma que apenas 66 estudantes e 8 militares, apresentaram algum tipo de sintoma. O número maior também pode ter sido contabilizado devido à duplicação de pacientes, que foram atendidos inicialmente no sábado e retornaram ao hospital no domingo.

Ao todo, 780 alunos desfilaram no feriado do Dia da Independência do Brasil. O desfile foi realizado na Rua 13 de maio, entre as Avenidas Mato Grosso e Fernando Côrrea da Costa. O endereço foi escolhido devido as obras que estão sendo realizadas pela prefeitura na Rua 14 de Julho.

Acompanhamento - Equipes do Hospital Militar da Capital seguem realizando coleta laboratorial dos alunos. Por haver a possibilidade de ser rotavirus ou noravirus, a Sesau/Vigilancia Sanitaria também acompanham o caso.

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