Capital

Ameaça de bomba no INSS foi feita por homem que teve benefício negado

Por conta da suspeita, o atendimento na unidade nesta tarde foi cancelado. Segundo o órgão, os serviços foram remarcados

Geisy Garnes e Clayton Neves | 08/04/2019 16:03
Polícia Federal, Bope e 1º Batalhão foram ao local (Foto: Divulgação)
Polícia Federal, Bope e 1º Batalhão foram ao local (Foto: Divulgação)

A ameaça de bomba que evacuou o prédio do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) da Rua 26 de Agosto, no centro de Campo Grande, foi feita por um homem que teve o benefício assistencial negado por duas vezes. Por telefone ele afirmou que “jogaria uma bomba e mataria todos os servidores”.

Segundo a assessoria de comunicação do INSS, o suspeito ligou para a central de atendimento afirmando que foi reprovado em duas perícias médicas e por isso impedido de receber o benefício. Revoltado, ele ameaçou jogar uma bomba no prédio para matar os servidores. Diante da gravidade do caso, um alerta foi enviado aos funcionários e a polícia chamada.

Ao Campo Grande News, o sargento Allan Borges do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), afirmou que a ameaça aconteceu por volta das 10 horas e a primeira equipe foi chamada pouco depois, às 12h30. Os primeiros militares no local isolaram e evacuaram o prédio.

A segunda equipe, do Grupo de Bombas e Explosivos, chegou em seguida para fazer buscas no prédio. “O prédio tem cinco andares, três deles são ativos. Todas as áreas foram averiguadas, incluindo o estacionamento, mas nada foi encontrado”, contou o sargento. “Foi um alarme falso. O que ficou foi o susto para os servidores e o publico que estava no local”.

Por conta da suspeita, o atendimento na unidade nesta tarde foi cancelado. Ainda conforme a assessoria, o procedimento de evacuação e também de interrupção do serviço após as ameaças é padrão e todos os atendimentos agendados para essa tarde foram remarcados para outro dia.

“Em casos como esse a orientação é manter a calma e ligar para a polícia imediatamente. Sair do prédio também não é recomendado porque existem procedimentos corretos para que isso seja feito”, explicou Borges. Equipes da Polícia Federal estiveram no prédio e continuam as investigações do caso. Os seguranças e também o gerente na unidade devem prestar depoimento ainda nesta tarde.

Equipes da Polícia Militar no local (Foto: Divulgação)
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