Capital

Ambulantes esperam aumentar faturamento no último dia de Carnaval

Michel Faustino | 17/02/2015 16:26
Ambulantes já se preparam para receber foliões em última dia de Carnaval. (Foto: Marcelo Calazans)
Ambulantes já se preparam para receber foliões em última dia de Carnaval. (Foto: Marcelo Calazans)
Benedita espera melhora nas vendas em último dia de festa. (Foto: Marcelo Calazans)

Nem mesmo a queda expressiva nas vendas desanimou os ambulantes que se preparam para receber os foliões nesta terça-feira (17) na Avenida Fernando Corrêa da Costa. Otimistas, eles esperam aumentar o faturamento no último dia de folia para não ficarem no prejuízo.

Há dez anos, a feirante Benedita dos Santos, 56 anos, aproveita os dias de folia para tentar faturar um dinheirinho extra com a venda de salgados na avenida. No entanto, segundo ela, este ano o faturamento ficou muito abaixo do esperado.

“Infelizmente às vendas este ano não foram boas. Acredito eu pela falta de atrações de nome para a festa que ao meu ver está vazia”, lamentou.

Apesar do baixo movimento ser desanimador, Benedita diz que irá “arriscar” e espera que as vendas sejam melhores.

“Todo ano eu ficou os quatro dias e esse não será diferente. Vou arriscar e vai que hoje dou sorte de vender bem, talvez compense”, completou

Já a ambulante Reine Cecilia Rojas, 63 anos, espera “vender tudo” hoje para não amargar prejuízo. Reine conta que investiu cerca de R$ 3 mil para montar uma banca de bebidas, que segundo ela, não desencantou.

“As vendas estão muito fracas. Não vendi quase nada e isso porque estou fazendo promoção de compra um e ganhe outra. Eu espero que pelo menos hoje eu venda um pouco mais para não ficar no prejuízo”, disse.

Reine acredita que a queda nas vendas é geral e resultado da crise financeira do Pais. “É geral. Você pode conversar com todo mundo, ninguém vendeu muito. E tudo isso é porque ninguém vem mais pra gastar muito. Tá todo mundo apertado. Mesmo assim vamos tentar tirar o atraso hoje”, finalizou. 

Reine espera faturar para não ficar no prejuízo. (Foto: Marcelo Calazans)
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