Capital

Alunos protestam por abertura de concurso para professores da UEMS

A atuação de professores contratados, segundo os alunos, impedem pesquisas e projetos de extensão

Danielle Valentim e Leonardo Rocha | 17/05/2018 11:38
Participantes da mobilização são dos cursos de Pedagogia, Geografia, Letras, Artes Cênicas e Medicina. (Foto: Leonardo Rocha)
Participantes da mobilização são dos cursos de Pedagogia, Geografia, Letras, Artes Cênicas e Medicina. (Foto: Leonardo Rocha)

Grupo de 30 acadêmicos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) protestou na Assembleia Legislativa, na manhã desta quinta-feira (17), pedindo apoio dos deputados diante da necessidade de abertura de concurso para professores. Segundo os alunos, a atuação de professores contratados impedem pesquisas e projetos de extensão.

Os participantes da mobilização são dos cursos de Pedagogia, Geografia, Letras, Artes Cênicas e Medicina. Robson Marques, acadêmico de Artes Cênicas, explica que o protesto tem o objetivo de conseguir apoio dos deputados.

(Foto: Leonardo Rocha)

“Estamos tendo aulas com professores contratados, mas não podem realizar pesquisa e projetos de extensão, isso prejudica o desenrolar dos cursos”, disse.

O acadêmico pontuou que o curso de Medicina protestou e conseguiu a abertura de concurso para 10 vagas. “Outros cursos também precisam, já que cada um necessita de ao menos três professores”, finalizou. 

Na tarde de hoje o reitor da UEMS, Fábio Edir dos Santos Costa, reuniu-se com coordenadores dos cursos de graduação da unidade de Campo Grande a afim de esclarecer questões relacionadas à atual demanda por concursos na instituição.

É o segundo protesto desde a semana passada, quando foi realizada reunião com o reitor Fabio Edir dos Santos. No dia, em nota, a UEMS informou que existe compromisso de realizar concurso, com vagas que atenderão a necessidades urgentes da Universidade, "sobretudo aquelas que contemplem, também, a demandas da pós-graduação". Segundo a instituiçao, esse concurso será realizado ainda em 2018, permitindo que os novos efetivos tomem posse no início do ano letivo de 2019.

 

 

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