Água de chuva invade estacionamento de instituto, mas aulas ocorrem normalmente

A chuva forte que atinge Campo Grande desde a madrugada desta terça-feira (20) já causa estragos e forma pontos de alagamento pela Capital e cidades do interior. Nesta manhã, o volume da água invadiu o estacionamento do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) e a situação foi registrada.

Leitores registraram diferentes momentos dos problemas causados pela chuva. Às 9h, a chuva já acumulava média de 72 milímetros, provocando transtornos em bairros causados por enxurradas, vias intransitáveis e acidentes de trânsito que prejudicaram o ir e vir da população nas primeiras horas da manhã.

Além da invasão no estacionamento do IFMS, a chuva causou problemas no Residencial Nova Serrana, Jardim Noroeste, Caiobá, Jardim Leblon, Oliveira, Jardim das Nações e Rita Vieira.

No cruzamento da Avenida Conde de Boa Vista com Souto Maior, no Jardim Tijuca, uma árvore caiu e interditou a via por algumas horas. O farmacêutico Isaias Cesar Martins, de 59 anos, disse que viu a árvore caída assim que abriu o comércio, por volta das 7h. “Me surpreendeu porque a região é bem aberta, nunca tinha ouvido falar em queda de árvore impedindo o trânsito”, disse.

Ao Campo Grande News, a diretoria de ensino do campus Campo Grande esclareceu que a chuva não atingiu salas de aula ou setores administrativos da unidade e, que as atividades de ensino e administrativas ocorrem normalmente.

Interior - Pelo Estado, houve relatos de problemas com as chuvas em Aquidauana (a 125 km de Campo Grande) e Corumbá (a 419 km da Capital). A BR-262 foi interditada no km 461 –na região do Pesqueiro 110, próximo ao córrego Dois Irmãos. Motoristas e passageiros que passaram pela região registraram o momento em que a via foi tomada pela água na altura do córrego Dois Irmãos.

Em Bonito, a 300 km da Capital, o nível do córrego Bonito subiu e as enxurradas tomaram a entrada principal da cidade, bem como invadiram diferentes bairros. Situação semelhante ocorreu em Anastácio, vizinha a Aquidauana, onde seis casas foram tomadas pelas enxurradas. O rio Aquidauana, que divide as cidades, já se encontra acima do nível normal na região.

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