Capital

Agetran instala lombada eletrônica no meio da calçada na Avenida Mascarenhas

Francisco Júnior | 09/06/2011 12:48

Pedestre tem que desviar pela avenida ao passar pelo local

Lombada impede passagem de pedestres que transitam pela calçada. (Foto: Francisco Júnior)
Lombada impede passagem de pedestres que transitam pela calçada. (Foto: Francisco Júnior)

Pedestres tem dificuldade de passar por trecho de calçada na avenida Mascarenhas de Moraes, quase esquina com a rua 14 de Julho, no bairro São Francisco, em Campo Grande, depois que a Agetran (Agência Municipal de Trânsito) instalou uma lombada eletrônica no local.

O equipamento de controle do trânsito foi instalado recentemente no meio da calçada obrigando as pessoas a desviarem pela avenida, que tem um fluxo intenso de veículos. “A gente não pode nem colocar a moto na calçada que é multada e a Agetran vem e faz uma coisa dessas”, disse um morador indignado, que preferiu não se identificar.

A lombada não é o único problema enfrentado pelas pessoas que passam pelo local.

Parte da calçada foi destruída para a instalação do encanamento nas residências localizadas as margens da via. “Os funcionários da Águas vieram aqui e destruíram a calçada para colocar o encanamento que não tinha e deixaram desse jeito”, reclamou Marcelo Francis Sores, que mora na região.

Calçada completamente destruída na 14 de julho.

De acordo com ele, a obra foi realizada há mais de um ano e nada ainda foi feito para a reconstrução da calçada. “Os moradores aqui ligaram um monte de vezes para a empresa que ainda não tomou nenhuma providência”, reclamou.

No outro lado da avenida, o trecho do cruzamento com a rua 14 de Julho, próximo a rotatória, não tem calçada e está tomado por restos de asfalto e pedra. Marcelo conta que se machucou depois que sofreu uma queda ao caminhar sobre o local. “Eu fiquei duas semanas sem trabalhar. Aqui bem ali. Acabei fraturando três costelas, o queixo e o joelho”, disse.

Os trechos das calçadas localizadas nos dois lados da avenida Mascarenhas são caminho para quem frequenta o Funcraf (Fundação para Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio e Faciais). “Esses dias dois velhinhos cegos quase caíram quando iam para a Funcraf”, relatou o morador.

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