Capital

Agepen proíbe presos na cozinha, após envenenamento de agentes

Paulo Yafusso | 20/04/2016 18:44
A manhã foi de grande movimentação no Presídio de Segurança Máxima, onde seis agentes penitenciários foram envenenados (Foto: Fernando Antunes)
A manhã foi de grande movimentação no Presídio de Segurança Máxima, onde seis agentes penitenciários foram envenenados (Foto: Fernando Antunes)

Após o envenenamento de seis agentes penitenciários na manhã desta quarta-feira (20), a Agepen (Agência de Administração do Sistema Penitenciário) proibiu a empresa terceiriza que faz as refeições no Presídio de Segurança Máxima de utilizar mão-de-obra dos detentos. Até então, como os presos tem direito a trabalhar, alguns deles ajudavam na produção dos alimentos, entre eles o café, que teria provocado o problema.

É o que diz nota emitida no final da tarde de hoje pela Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública). A nota informa ainda que a polícia civil já instaurou inquérito para apurar o envenenamento dos agentes penitenciários, e que “os responsáveis pelo setor de cozinha foram identificados e ouvidos”.

A nota explica também que “conforme a legislação, os internos têm direito ao trabalho e hoje aqueles que têm autorização legal para exercer atividade laboral, auxiliam nas áreas onde são manuseados alimentos”. O caso está sendo investigado pela Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado).

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