Capital

Adolescente morta em frente de boate foi ferida quando pegava carona

Francisco Júnior e Paula Vitorino | 16/11/2011 11:00

O crime aconteceu por volta das 3h40 de hoje. A jovem estava na companhia de outras duas meninas, quando foi alvejada por um disparo

Festas em boate são motivos de reclamação dos moradores. (Foto: Simão Nogueira)
Festas em boate são motivos de reclamação dos moradores. (Foto: Simão Nogueira)

Foi identificada como sendo Leyciane Ribeiro Dias, 17 anos, a jovem morta em frente a uma boate no bairro Coophavilla 2, em Campo Grande. O corpo foi identificado pela mãe da vítima na manhã desta terça-feira.

De acordo com a polícia, o crime aconteceu por volta das 3h40 de hoje. A jovem estava na companhia de outras duas meninas, todas adolescentes. As três aceitaram corona de dois rapazes que estavam em um Gol branco.

Conforme a polícia, no momento em que o veículo deixava a boate, conhecida como Chácara Maresia, homens em motos passaram em frente do local e atiraram.

A adolescente foi atingida no braço esquerdo, porém a bala transfixou o tórax da jovem. Nenhum dos outros ocupantes do veículo foi atingido.

Ao perceberem que a jovem havia sido atingido, o condutor do Gol seguiu para o posto de saúde do bairro Aero Rancho. Porém, a adolescente já chegou morta ao local.

Como a jovem não possuía documentos, o corpo teve que ser encaminhado para o IMOL (Instituo Médico e Odontológico Legal), sendo só identificado na manhã de hoje.

A polícia ainda não tem um suspeito para o crime. O crime será investigado pelo 6º Distrito Policial.

Boate – Moradores relataram a reportagem do Campo Grande News que as festas na boate acontecem todas às terças-feiras, após a feira que é realizada no bairro.

Segundo os moradores, o local é frenquentado, principalmente, por adolescentes. “Ali só tem pornografia. A gente tem filho pequeno e eles têm que escutar essas músicas pornográficas”, reclamou a cabeleireira Fátima Maria Dias, 41 anos, que mora ao lado da boate.

De acordo ela, no local sempre acontece confusaõ e briga. “ Há um 15 dias escutei tiros lá na frente. Aqui sempre tem briga”, relatou.

A dona de casa Shirla Goes, 42 anos, disse que quando acontecem às festas na boate ninguém consegue dormir na residência. “O som é muito alto. Minha cama chega balançar por conta do barulho. A polícia vai ali direto por causa das brigas”.

A área onde funciona a boate é do proprietário de uma empresa de frios, que funciona nos fundos do local. O proprietário, que não quis se identificar, disse que aluga o espaço para a realização de festas.

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