Capital

Aditivo eleva contrato para requalificar 14 de Julho a R$ 60 milhões

Valores são financiados pelo BID para projeto que moderniza estrutura e dá cara nova a Campo Grande

Izabela Sanchez | 10/09/2019 10:20
Obras da Engepar na Rua 14 de Julho (Foto: Paulo Francis)
Obras da Engepar na Rua 14 de Julho (Foto: Paulo Francis)

A Prefeitura de Campo Grande celebrou no dia 30 de agosto o primeiro termo aditivo ao contrato com a Engepar, responsável pelas obras de requalificação da 14 de Julho, região central, parte do projeto Reviva Campo Grande. Agora, o valor do contrato junto a empresa, com financiamento do (Banco Interamericano de Desenvolvimento) passou de R$ 49.238.506,82 para R$ 60.455.110,03, um acréscimo de R$ 11.216.603,21.

A Prefeitura divulgou comunicado e por meio da nota, declarou que o aditivo foi amplamente analisado pelas equipes de fiscalização da UGP (Unidade Gestora do Programa), Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) e Consulgal (supervisão de obras), “além de passar pela equipe técnica do BID, que emitiu parecer favorável ao processo”.

Segundo a Prefeitura, o aumento no valor leva em conta a falta de registros das antigas instalações urbanas, que provocou interferências ao longo da execução das obras. “E mesmo com a análise constante e diária do projeto, foi inevitável o incremento de alguns serviços para os necessários ajustes”, afirma a nota do executivo.

A Prefeitura cita as alterações que, afirma, trouxeram uma série de benefícios e redução de impactos, como "arrasamento da profundidade da rede de drenagem", "esgotamento sanitário, com a rede inicialmente locada no eixo da via, alterada a execução para duas redes, uma em cada calçada próximo ao alinhamento predial" e "alteração nos quantitativos em alguns trechos de pavimentação", “em função da revisão do projeto de drenagem e da metodologia de execução da sub-base do pavimento mais apropriada para período de chuvas”.

Postes e cabos – Parte significante do trabalho da empreiteira junto às concessionárias na 14, a retirada dos postes e a remodelação dos cabos elétricos é citado pela Prefeitura como outro motivo para o aumento da quantidade de serviços.

“Diante do emaranhado de cabos aéreos existentes, sem cadastro das extensões e conexões com os imóveis sem critério definido, verificou-se em campo a necessidade de ampliar a quantidade prevista dos serviços de instalação de caixas, dutos e cabos (elétricos e telefônicos) em relação à planilha existente. A retirada de todo tipo de cabo aéreo para instalações subterrâneas observa as imposições das Concessionárias e Agências Reguladoras”, diz a nota.

A nota afirma que “apesar da complexidade da obra, a Prefeitura Municipal e a Engepar estão trabalhando para que a maior parte dos serviços seja concluída antes do período natalino, de forma que os comerciantes possam aproveitar as vendas desta que é considerada a data mais importante para o comércio da cidade”.

Financiado pelo BID, o Reviva Campo Grande começou em 4 de junho de 2018, com previsão de transformar a região. O prazo final para entrega é março do ano que vem, mas a construtora fez compromisso com a Prefeitura de antecipar esse prazo para dezembro, a tempo das vendas de fim de ano, depois de muitas reclamações dos comerciantes com os bloqueios que afastaram clientes.

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