Capital

Adiado mais uma vez júri popular de acusada de mandar matar ex-marido

Nadyenka Castro | 31/08/2011 09:37

Advogado de Cynthia Carvalho Martins apresentou atestado médico e receita no fim da tarde dessa terça-feira. Esta é a quinta vez que o julgamento dela é adiado

Cynthia quando foi presa em 2008. Decisão judicial a tirou da cadeia. (Foto: Arquivo)
Cynthia quando foi presa em 2008. Decisão judicial a tirou da cadeia. (Foto: Arquivo)

Acusada de mandar matar o ex-marido em outubro de 2006, o júri popular de Cynthia Carvalho Martins que seria nesta quarta-feira foi mais uma vez adiado. O motivo é que o advogado dela, Abadio Marques de Rezende, está com pneumonia e apresentou atestado médico.

De acordo com o juiz responsável pela ação penal de 14 volumes, Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, esta é a quinta vez que o julgamento de Cynthia é adiado. “A última é porque a promotora que pegou o caso alegou excesso de trabalho e falta de tempo hábil para estudar o caso”, disse.

Desta vez, o advogado de Cynthia apresentou atestado médico com validade de sete dias, receituário e informou ainda que em 29 anos de advocacia é a primeira vez que pede adiamento de júri.

Diante das alegações do advogado, o magistrado adiou o julgamento, sendo remarcado para 21 de outubro. “ ...tendo em vista que o promotor, titular da Vara, Douglas Oldegardo Cavalheiro dos Santos, entrará de férias à partir do dia 05 de setembro de 2011 e o outro promotor está impedido de atuar no caso”, declarou Aluízio em sua decisão sobre o adiamento do júri popular.

O caso - De acordo com a acusação, Cynthia mandou matar o ex-marido para receber herança. Alci, que era irmão do prefeito de Rochedo, Adão Pedro Arantes, foi morto com um tiro, dentro da caminhonete dele, em frente à casa da ex-mulher, quando buscava a filha para leva-la à escola.

Foram condenados pelo crime e estão presos João Batista Domingos, Carlos Vieira Gonsalez, André Lima Silva e Carlos Ximenes Paiva.

O advogado Gilson Gomes da Costa, que era acusado de ser o intermediador entre Cynthia e o João Batista, que foi quem negociou com os executores, foi absolvido. Cynthia chegou a ser presa, mas decisão judicial a colocou em liberdade.

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