Capital

Acusados de matar segurança da boate Voodoo vão a júri popular

Nadyenka Castro | 28/09/2012 17:17

Crime aconteceu em 11 de setembro do ano passado. Réus estão em prisão domiciliar

Arma de fogo utilizada no crime foi apreendida. (Foto: Simão Nogueira)
Arma de fogo utilizada no crime foi apreendida. (Foto: Simão Nogueira)

Janquiel Marques da Silva Junior e Diego Ferreira de Souza vão a júri popular pelo assassinato do segurança John Eder Cortiana Gonçalves, no dia 11 de setembro de 2011, em frente a boate Voodoo, em Campo Grande. Ambos foram pronunciados pelo juiz Aluizio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri. A data do julgamento ainda não foi marcada.

O segurança foi morto com dois tiros após uma confusão na casa noturna onde trabalhava. De acordo com informações da Polícia, o caso começou após o ‘roubo’ de uma bebida.

O grupo suspeito foi colocado para fora do bar e na rua começou a danificar veículos que estavam estacionados. Para impedir a continuação da ação, Jhon foi advertir os autores e então acabou sendo atingido por dois tiros e morreu no local.

Janquiel e Diego foram presos em flagrante, tiveram a prisão preventiva decretada e, dois meses depois, conseguiram prisão domiciliar.

Janquiel, o autor dos disparos, foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado, por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima e também por possuir arma com numeração raspada.

Diego foi denunciado pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e por adquirir arma de fogo com numeração raspada e efetuar disparos em via pública.

Em alegações finais, o Ministério Público Estadual pediu a pronúncia dos réus nos termos da denúncia. Já a defesa de Diego pediu absolvição alegando que não ficou comprovada a participação dele no crime.

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