Capital

Acrissul diz que apresentará licenças, mas sem previsão para eventos no parque

Advogado garante que documentação para uso do Parque de Exposições Laucídio Coelho está em dia

Anahi Zurutuza | 30/06/2020 16:28
Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande (Foto: Campo Grande News/Arquivo)
Parque de Exposições Laucídio Coelho, em Campo Grande (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

Com prazo de 60 dias determinado pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) para apresentar licenças e alvarás para realizar eventos no Parque de Exposições Laucídio Coelho, a Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) informou já ter todos os documentos necessários para evitar a interdição do espaço. A entidade, contudo, não tem eventos programados para este ano.

As informações são do advogado Luiz Melke. “Já foram aprovadas as licenças. O processo demorou para ser julgado em razão da pandemia e neste período a Acrissul obteve todos as licenças necessárias, que serão apresentadas para que dessa forma, o parque permaneça aberto”.

O defensor afirmou que, por enquanto, o espaço não deve ser utilizado. “O evento mais tradicional, realizado entre o fim de março e início de maio, todos os anos, que é a Expogrande, acabou não acontecendo também em razão da pandemia. Dependendo de como as coisas vão voltar o segundo semestre, a diretoria vai analisar se é viável realizar o evento ou não. Mas, se não puder ter aglomeração, ou um retorno próximo da normalidade, acredito que não vão arriscar de fazer esse evento”.

A decisão da 4ª Câmara Cível do TJMS é da última quinta-feira (25). O pedido do promotor Luiz Antônio Freitas de Almeida contra a Acrissul data de 7 de março do ano passado. No recurso apresentado ao Tribunal de Justiça, ele rememora que houve acordo entre as partes numa ação nascida em 2010, mas que a associação não cumpriu de forma integral. Nessa linha do tempo, houve decisão no ano de 2014, do próprio tribunal, para que o parque fosse interditado, mas nunca cumprida.

Relator do processo, o desembargador Sideni Soncini Pimentel afirma que é antiga a celeuma envolvendo a recalcitrância (teimosia) da Acrissul em observar as normas ambiental e sanitária.

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