Capital

ACP fará outra assembléia amanhã para discussão salarial

Viviane Oliveira e Paula Maciulevicius | 27/04/2011 19:36

Com 221 votos a proposta da prefeitura não foi aceita

Com auditório lotado, professores da rede municipal discutem reajuste proposto pela prefeitura. (Foto: João Garrigó)
Com auditório lotado, professores da rede municipal discutem reajuste proposto pela prefeitura. (Foto: João Garrigó)

A ACP (Sindicato campo-grandense dos Professores da Educação Pública) fará uma nova assembléia amanhã (28) às 8 horas, para discussão salarial. Hoje teve reunião, e a proposta não foi aceita.

A classe rejeitou a proposta de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Nelson Trad Filho. Pela proposição, a prefeitura concederia incorporação da regência de 45% no salário base e ganho real de aproximadamente 6,5%, o que foi negado pela categoria.

Outro ponto da proposta do prefeito é o reajuste linear de 3% no mês de outubro. Em contraproposta, a ACP pede incorporação de 100% da regência de classe ao salário base, mais 10% de reajuste linear para este mês.

Hoje a informação era de que os alunos da rede municipal de ensino não teriam aula no período vespertino por conta da assembléia, o que não aconteceu. As escolas municipais tiveram aula normalmente.

De acordo com a ACP, a reunião está marcada. “Depende de cada professor se ele quer ir ou não, não podemos obrigar ninguém a comparecer”, afirmou.

Com 221 votos foi rejeitada a proposta do prefeito.

Para o professor de Educação Física Álvaro Roberto, essa é à hora de tentar fazer alguma coisa pela classe. “Não podemos aceitar qualquer proposta, e sim lutar por algo a mais, se não vamos caminhar para trás”, destaca.

Professora da sala de recursos Miriam Carneiro, disse que esse aumento vai dar R$ 50 reais de diferença. “É muito pouco, o professor é a principal profissão, mas em termos de status está lá no pé”, lamenta a professora.

Durante a assembléia os profissionais receberam a informação de que o STF(Supremo Tribunal Federal) declarou constitucional a Lei que regulamenta o piso nacional para os professores da educação básica da rede pública em julgamento na tarde desta quarta-feira.

A notícia trouxe confiança para os professores que comemoram. “Ganhamos mais força com isso”, finaliza Álvaro.

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