Capital

Acidente em cruzamento na Guaicurus deixa motociclista em estado grave

Francisco Júnior e Viviane Oliveira | 14/11/2013 07:47
Moto ficou destruída. (Foto: Viviane Oliveira)
Moto ficou destruída. (Foto: Viviane Oliveira)
Porta da caminhonete ficou amassada. (Foto: Viviane Oliveira)

Um motociclista sofreu ferimentos graves em um acidente ocorrido por volta das 6h20 de hoje (14) no cruzamento da avenida Guaicurus com a rua Pontalina, no bairro Universitário, em Campo Grande.

A vítima, identificada pelo nome de Thiago funcionário da empresa Proteco, pilotava uma motocicleta pela avenida quando foi atingido em cheio por uma caminhonete Hilux, que invadiu a preferencial, de acordo com testemunhas e o Corpo de Bombeiros. O veículo era conduzido por Armando de Moraes Nascimento, 46 anos.

Ele afirmou que o motociclista estava correndo muito e achou que ele iria reduzir a velocidade ao passar por um quebra-molas que tem naquele trecho da Guaicurus, porém, segundo ele, Thiago continuou com a mesma velocidade, com isso não conseguiu evitar a batida.

Com a força do impacto, a moto ficou destruída e a lateral da caminhonete bastante danificada.
O motociclista foi levado para a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Universitário. O motorista da caminhonete não teve ferimentos.

Joaquim Pereira, 38 anos, morador da região, disse que o cruzamento onde aconteceu o acidente é muito movimento e com frequência tem ocorrências graves naquele local. Ele acredita que a solução para evitar as colisões seria a instalação de um semáforo.

De acordo com Gilberto Granja, 45 anos, comerciante da região, a Guaicurus não tem muitas vias que a cruzam, fazendo com que os motoristas escolham como trajeto a rua Pontalina para acessar a avenida, desta forma o trânsito no cruzamento entre as duas vias fica bastante congestionado. Ele disse que os moradores já solicitaram a mudança do sistema viários daquele trecho da avenida, mas até agora não receberam um retorno da Prefeitura.

Não são só os cruzamentos o motivo de reclamação de quem passa naquela região todos os dias. A estudante Débora Ellen da Matta, 11 anos, afirmou que leva pelo menos cinco minutos para conseguir atravessar a avenida e chegar à escola. A faixa de pedestre que fica próxima da unidade escolar está apagada e com isso os motoristas não param para os pedestres. “Todos os dias levo um tempão para atravessar. Só atravesso quando não tem nenhum veículo próximo”, disse a jovem.

 

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