Capital

Ação contra pedofilia encontrou 130 gigas de material pornô com 4 presos

Na lista, estão um músico e professor de 38 anos, um autônomo de 29 anos, um caminhoneiro de 46 anos e um administrador de 52 anos

Viviane Oliveira e Bruna Marques | 12/08/2020 11:52
Polcial encontra vídeos com pornografia infantil em casa de alvo de operação (Foto: divulgação/Polícia Civil)
Polcial encontra vídeos com pornografia infantil em casa de alvo de operação (Foto: divulgação/Polícia Civil)

A segunda fase da operação Deep Caught, deflagrada pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) nesta manhã, prendeu cinco homens em Campo Grande, Nova Andradina, Caarapó e Dourados. A  ação contra pedofilia encontrou 130 gigabytes de material pornográfico com os alvos. 

Na lista, estão um músico e professor de 38 anos, um autônomo de 29 anos, um caminhoneiro de 46 anos e um administrador de 52 anos.  A idade do preso em Dourados não foi divulgada. Na casa de um deles também foi apreendida droga. O nome deles não foi divulgado pela polícia. 

O músico e o autônomo que foram presos na Capital serão levados para a carceragem da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos). Os quatro passarão por audiência de custódia na Justiça amanhã para definir se ficarão presos esperando o andamento do inquérito. Três deles confessaram que armazenavam o material.

Um dos presos durante a operação chegando à delegacia acompanhado por policial (Foto: Henrique Kawaminami)

Segundo a delegada da Depca, Marília de Brito Martins, os mandados são cumpridos após investigação e monitoramento referente a materiais pornográficos infanto juvenil no âmbito cibernético. A delegada aproveita para fazer alerta para que crimes dessa natureza sejam evitados. 

“Pais e filhos têm que ter uma relação de confiança. A criança e o adolescente tem que ter nos pais um porto seguro. Os pais têm que estar atentos às reações físicas diferentes dos filhos que podem indicar a prática deste tipo de delito”, disse. Ainda segundo a autoridade policial, a família deve acompanhar as ações dos filhos pela internet e orientá-los quanto aos riscos. 

A produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes pode ser punida com quatro a oito anos de prisão. O nome da operação refere-se ao trabalho investigativo realizado pela Polícia Civil no ambiente da deep web, como é chamada a parte obscura da internet, onde costumam atuar os criminosos. A expressão em inglês, equivale a algo buscado na profundeza.

Em campo Grande, foram dois suspeitos foram presos em flagrante (Foto: Henrique Kawaminami)


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