Capital

Ação contra Aedes tem drones para vistoriar calhas e telhados no bairro Amambaí

Operação Mosquito Zero entra no último fim de semana com ações de fiscalização até amanhã

Silvia Frias e Liniker Ribeiro | 04/04/2020 09:58
Agente de saúde em vistoria no bairro Amambaí: restrições para evitar infecção pela Covid-19 (Foto: Kisie Ainoã)
Agente de saúde em vistoria no bairro Amambaí: restrições para evitar infecção pela Covid-19 (Foto: Kisie Ainoã)

Com uso de drones para vistoriar telhados e calhas, a Operação Mosquito Zero está em andamento hoje no bairro Amambaí, em Campo Grande. A ação de combate ao mosquito Aedes aegypti, que começou em janeiro, será encerrada amanhã, no bairro Taquarussu.

Participam da ação 41 agentes da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande e 31 militares do Corpo de Bombeiros. A Operação Mosquito Zero começou em janeiro e será encerrada este fim de semana.  De janeiro até agora, foram 1,3 mil focos do mosquito encontrados em terrenos e imóveis da Capital.

Os bombeiros utilizam três drones para vistoriar o bairro de cima, para verificar acúmulo de água e sujeira em calhas e telhados. Sendo encontrado o foco, a equipe vai até o local para a limpeza.

Trabalho se encerra amanhã, no Taquarussu (Foto: Kisie Ainoã)

No caso dos agentes, a entrada nos imóveis somente é feita pela área externa e em casas que não haja idosos. A medida faz parte do trabalho de distanciamento imposto por conta do novo coronavírus (Covid-19). Todos os integrantes das equipes estão munidos de luvas e máscaras.

“Nossa maior preocupação é com a combinação (dengue e Covid-19) pode ser fatal; se dentro de uma família tivermos os dois problemas, com certeza a chance de óbito é muito grande”, avaliou o coordenador estadual de Controle de Vetores da SES (Secretaria de Saúde), Mauro Lúcio Rosário.

A superintendente de Vigilância e Saúde de Campo Grande, Veruska Lahdo, disse que a cidade enfrentou epidemia em 2019 e, este ano, já  registrou quatro mortes em decorrência da dengue, o que inspira cuidados para manter os trabalhos sanitários.

Do dia 1º de janeiro a 30 de março foram notificados 10.450 casos de dengue, 80 de zika e 49 de chikungunya em Campo Grande.

Bombieiros participam da ação, com uso de drones para vistoriar casas do alto (Foto: Kisie Ainoã)


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