Capital

Acampamento no Parque dos Poderes tem até banheiros químicos

Paulo Nonato de Souza e Leonardo Rocha | 07/06/2017 10:25
Policiais civis em manifestação por melhoria salarial em frente da Governadoria (Foto: Leonardo Rocha)
Policiais civis em manifestação por melhoria salarial em frente da Governadoria (Foto: Leonardo Rocha)

Policiais civis iniciaram uma manifestação na manhã desta quarta-feira, 07, em frente da Governadoria, no Parque dos Poderes, em Campo Grande, para protestar por melhoria salarial. Pedem reposição da inflação nos últimos 12 e reestruturação da carreira, e garantem que só deixarão o local quando forem recebidos pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB).

“Nosso protesto é legítimo e será pacífico, entendemos que o Estado vive uma crise econômica, mas só estamos cobrando o que foi acordado”, disse o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Geancarlo Miranda.

Montagem de tendas em frente da Governadoria (Foto: Leonardo Rocha)
Como a ideia é só sair após falar com o governador, manifestação tem até banheiro químico (Foto: Leonardo Rocha)

Segundo ele, os trabalhos da Polícia Civil não serão afetados pela manifestação, que começou com 30 policiais na montagem de tendas, barracas e instalação de banheiros químicos no local. “Nossa intenção é reunir entre 50 a 100 policiais, e só vai ficar aqui o policial que estiver de folga. Ninguém vai parar o serviço para vir protestar”, garante Geancarlo.

O delegado-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas, esteve na manifestação para conversar com os policiais e anunciou que o governador Reinaldo Azambuja está no interior do Estado e só poderá receber os manifestantes após seu retorno a Campo Grande, previsto para esta quinta-feira.

“Entendo que o protesto é legítimo, mas os servidores precisam entender que o Estado está passando por uma crise financeira. Se o governador tivesse condições daria o reajuste linear para a Polícia Civil, mas ele precisa ter responsabilidade fiscal, e não adianta conceder reajuste para depois não conseguir pagar. Temos que entender esse momento financeiro”, declarou Marcelo Vargas.

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