Capital

Abrigo para moradores de rua precisa de reforma, diz prefeito após visita

Marquinhos Trad visitou Cetremi na tarde desta sexta-feira e anotou problemas

Anahi Zurutuza e Alberto Dias | 20/01/2017 16:23
Marquinhos percorreu salas, quartos, cozinha, depósitos (Foto: André Bittar)
Marquinhos percorreu salas, quartos, cozinha, depósitos (Foto: André Bittar)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), esteve no Cetremi (Centro Municipal de Triagem e Encaminhamento do Migrante) na tarde desta sexta-feira (20) e incluiu o abrigo na lista de prédios mantidos pela prefeitura que precisam de reforma. Não há previsão para que os reparos sejam feitos e o orçamento ainda será feito.

“Não é admissível que um local que abrigue 100 pessoas, só tenha dois tanques para elas lavarem a roupa”, comentou Marquinhos.

O prefeito afirma que outros levantamentos sobre as outras necessidades do local ainda estão sendo feitas. Segundo o coordenador do Cetremi, Eli Gomes Rangel, os moradores de rua que frequentam o local estão sendo ouvidos.

Além de acionar a Seintrha (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), o prefeito informou que vai acionar a SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) para que seja criado um cronograma de atividades a serem oferecidas no local. A ideia é oferecer cursos para que os abrigados tenham uma ocupação durante o tempo que ficarem no Cetremi.

A vice-prefeita Adriane Lopes acompanhou a visita e disse que a meta do governo municipal é diminuir a quantidade de pessoas vivendo na rua e que a SAS está empenhada nisso.

Equipe – A equipe do Cetremi precisará ser renovada, uma vez que a maior parte dos 30 funcionários que mantém o local funcionando por 24 horas é contratada por meio da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária.

Em dezembro, por conta do rompimento imediato dos convênios com a Seleta e a Omep e a ordem que o prefeito Alcides Bernal (PP) deu para que nenhum dos terceirizados voltassem aos seus postos de trabalho, o Cetremi chegou a ser fechado. No dia 17, 90 pessoas que dormiriam no local foram colocadas na rua.

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