Capital

Abalada, família buscará provas sobre atraso no socorro do Samu

Graziela Rezende | 20/03/2014 13:10
Pais receberam, ontem, a notícia na UPA do Bairro Tiradentes sobre a morte de universitária (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)
Pais receberam, ontem, a notícia na UPA do Bairro Tiradentes sobre a morte de universitária (Foto: Cleber Gellio/Arquivo)

“A família está muito abalada, sem palavras para definir o que eles consideram uma morte surpresa”, disse um familiar da estudante de Arquitetura, Alana Cristina dos Santos, 18 anos, durante o velório na manhã desta quinta-feira (20), em Campo Grande. No entanto, por conta da indignação com a demora no atendimento, a família pode solicitar documentos para provar uma possível negligência.

“Estamos juntando documentos para provar uma possível negligência nos 40 minutos que antecederam a morte da Alana. Mas ninguém quer falar disso agora, pois os pais e amigos estão muito abalados, foi algo que pegou todo mundo de surpresa”, afirma um familiar.

Presente no velório, o presidente da Avems (Associação das Vítimas de Erros Médicos), Valdemar Moraes de Souza, disse que posteriormente, caso os pais queiram, será oferecida a assessoria jurídica para provar a negligência.

Caso – Durante a aula de geometria descritiva, na manhã de ontem, na Uniderp/Anhanguera, Alana começou a passar mal, com dores no peito e, em pouco tempo, estava desmaiada no chão. Os colegas se mobilizaram, pediram socorro, mas disseram que o primeiro atendimento ocorreu depois de meia hora.

Com a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência), os profissionais tentaram reanimar a jovem, porém ela já saiu sem vida da faculdade. O corpo permaneceu no necrotério da Unidade de Saúde do bairro Tiradentes, sendo levado posteriormente ao Imol (Instituto Médico Odontológico Legal).

O sepultamento ocorrerá às 16h de hoje, no Cemitério do Cruzeiro, no bairro Coronel Antonino.

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