Capital

Apesar de bandeira vermelha, só toque de recolher deve mudar na Capital

Paula Maciulevicius Brasil | 26/05/2021 09:59
Por enquanto, o município não cogita nenhuma outra restrição além do toque de recolher, recomendado pelo Prosseguir. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Por enquanto, o município não cogita nenhuma outra restrição além do toque de recolher, recomendado pelo Prosseguir. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

Depois que Campo Grande voltou à bandeira vermelha, que significa alto risco para a covid-19, a Prefeitura ainda aguarda a publicação do Prosseguir, o Programa de Saúde e Segurança da Economia do Governo do Estado que avalia a classificação de riscos por cores, para decretar o toque de recolher das 21h às 5h da manhã.

Por enquanto, o município não cogita nenhuma outra restrição. "O decreto municipal poderia trazer mais restrições, mas até o momento não há nada previsto além do toque de recolher", afirma o procurador-geral Alexandre Ávalo. 

Segundo a Prefeitura, o decreto antecipando o toque será publicado no dia seguinte à divulgação do Prosseguir, que costuma sair às quintas. Na última edição do programa, divulgada em 12 de maio com validade até hoje (26), a Capital estava em bandeira laranja, que indica risco médio. 

Mapa do Prosseguir que o Campo Grande News antecipou mostra o Estado todo tomado de vermelho. (Arte: Thiago Mendes)

Em março, quando houve antecipação de feriados e fechamento do comércio presencial, a Capital tinha bandeira cinza no Prosseguir, que alerta para risco extremo de transmissão da covid e orienta funcionamento somente das atividades essenciais. 

O programa do governo tem as seguintes classificações: verde (grau baixo), amarelo (tolerável), laranja (médio), vermelho (risco alto) e cinza (extremo). 

Terceira onda - Como já vem sendo falado pelas autoridades, em Mato Grosso do Sul a terceira onda já é realidade devido ao aumento do número de casos. A média móvel chegou a 1.701,9 por dia em MS, maior número desde o começo da pandemia, no ano passado.

Em live feita pelo Governo do Estado na segunda-feira (24), o secretário de Saúde Geraldo Resende chegou a dizer que não descarta maiores restrições. "Os números mostram que a doença está em franca evolução e são necessárias medidas mais duras", ressaltou.

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