Capital

PRF informa que policial presa com cocaína receberá auxílio-reclusão

Fernanda Mathias | 11/05/2016 07:45
Policial e o filho foram presos em flagrante no sábado (07). (Foto: Reprodução)
Policial e o filho foram presos em flagrante no sábado (07). (Foto: Reprodução)

A policial rodoviária federal Andreia Ribeiro Rocha, presa em flagrante, junto ao filho, Ítalo Ribeiro, no último sábado (07) com um carregamento de pasta base de cocaína, teve o salário bloqueado, mas receberá auxílio-reclusão, equivalente a dois terços do salário, segundo informação da Polícia Rodoviária Federal.

 O advogado de defesa da policial, Marcos Ivan, reclama de “condenação sumária” da policial, que alega desconhecer que o filho transportava a cocaína. “Um membro dos Recursos Humanos da PRF esteve esta manhã na casa dela para comunicar a família sobre o bloqueio”, disse ontem.

Ítalo assumiu a responsabilidade pelo tráfico e inocenta a mãe. Ele receberia entre R$ 10 e R$ 15 mil para levar a droga para o Estado vizinho.

A defesa da policial já ingressou com pedido de revogação da prisão, concomitante ao pedido de prisão domiciliar, enquanto durar o processo. Ele alega que a policial sofre de esquizofrenia e também custeia o tratamento de um filho adolescente, que teria doença grave, além de cuidar da mãe, idosa.

O advogado afirma, ainda, que ingresso com representação junto ao governo de São Paulo contra a polícia daquele Estado pelo tratamento dispensado à policial. Mãe e filho, que estavam nas cadeias de Avaí e Pirajuí,respectivamente, foram transferidos para penitenciárias de Bauru. O advogado sustenta que a policial corre risco de vida por dividir a cela com outros criminosos.

Flagrante – O flagrante de tráfico foi feito no último sábado (07) por policias do TOR (Tático Ostensivo Rodoviário), no quilômetro 212 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), a Bauru-Jaú. A droga, avaliada em R$ 3 milhões, estava em uma Renault Duster com placas de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. A polícia informou que a mulher conduzia o veículo e quando foi parada se mostrou nervosa, alegou que estava indo para Americana, no interior paulista, para comprar roupas, se identificou como policial rodoviária federal, tentando evitar a batida policial.

Interrogada, contou que a droga estava sendo transportada desde a cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero, que faz fronteira com a cidade brasileira Ponta Porã (MS). Na esfera administrativa, a PRF abriu procedimento que pode culminar na expulsão da policial, caso comprovada a culpa.

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