Capital

“Pensei que fosse bombinha”, diz morador que teve casa alvejada

Os tiros atingiram o portão da residência, a parede da cozinha, da sala, freezer e o carro, um VW Parati, estacionado no quintal

Viviane Oliveira e Mirian Machado | 16/09/2018 11:20
Por causa do impacto dos tiros, vidro traseiro do carro foi quebrado (Foto: Paulo Francis)
Por causa do impacto dos tiros, vidro traseiro do carro foi quebrado (Foto: Paulo Francis)
Portão crivado de balas (Foto: Paulo Francis)
Há marcas de tiros também na parede da cozinha (Foto: Paulo Francis)

O comerciante de 54 anos que teve a casa atingida por mais de dez tiros de pistola ponto 40, arma de uso restrito a profissionais de segurança pública, confundiu o barulho com fogos de artifício. “Pensei que fosse bombinha”, lamenta. O caso foi por volta das 21h30 de ontem (15) na Rua Paiaguas, no Jardim Colibri, região sul de Campo Grande. 

Segundo o homem, dono de um trailer de lanches na Avenida Guaicurus, abriu a lanchonete e voltou em casa com o funcionário de 27 anos para buscar algumas mercadorias que faltavam, quando aconteceu o crime. Alem dos dois, também estava no imóvel a esposa de 48 anos do comerciante. 

Os tiros atingiram o portão da residência, a parede da cozinha, da sala, freezer e o carro, um VW Parati, estacionado no quintal. “Não tenho inimizade com ninguém. Mora aqui há 18 anos”, conta. Os vidros do automóvel foram danificados com o impacto dos tiros. O comerciante alega que se o atirador quisesse o matar tinha feito no trailer, local onde fica boa parte do tempo. “Por sorte ninguém ficou ferido. Agora tenho que arcar com o prejuízo”, afirma.

Equipe da Polícia Militar encontrou no local dez cápsulas de pistolas do mesmo calibre. Testemunhas relataram que o atirador era ocupante de um Fiat Mobi preto. Até agora ninguém foi preso. O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.

Nos siga no