Capital

“Nós vamos terminar”, diz prefeito sobre revitalização da Ernesto Geisel

Edivaldo Bitencourt e Kleber Clajus | 12/01/2015 16:24
Prefeito promete concluir obra e transformar avenida (Foto: Marcos Ermínio)
Prefeito promete concluir obra e transformar avenida (Foto: Marcos Ermínio)

Orçada em R$ 67 milhões, a revitalização da Avenida Ernesto Geisel sai do papel neste ano. A garantia é do prefeito da Capital, Gilmar Olarte (PP), que classificou o projeto para transformar a via em “prioridade zero”.

Há três anos pronto, o projeto para acabar com as erosões, enchentes e transtornos na Avenida Ernesto Geisel não sai do papel. Em 2012, na gestão de Nelsinho Trad (PMDB), a obra chegou a ser licitada e iniciada, mas empacou no ano passado, logo após a posse de Alcides Bernal (PP).

A Prefeitura da Capital decidiu rever o projeto e elevou o custo de R$ 40 milhões para R$ 67 milhões. No entanto, a abertura de nova licitação depende do aval da Caixa Econômica Federal, já que o investimento conta com aporte do Ministério das Cidades.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura definiu a obra em vários lotes e aguarda o aval para iniciar a licitação. “A Norte Sul é prioridade zero”, garantiu o prefeito, na manhã de hoje durante visita à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Moreninha, na saída para São Paulo.

De acordo com Olarte, serão seis lotes. “Essa é uma das prioridades, porque entra governo e sai governo, fica aquela coisa ali. Nós vamos terminar”, garantiu.

Na semana passada, a chuva causou a interdição de mais um trecho, no sentido Centro-bairro. Outros trechos estão interditados há quase cinco anos no sentido inverso, perto da Rua Bom Sucesso e do Shopping Norte Sul.

Além da Ernesto Geisel, a prefeitura pretende destravar as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do Bálsamo, que prevê investimentos de R$ 64 milhões; a última etapa do anel rodoviário, entre as saídas de Rochedo e Cuiabá, orçada em R$ 22 milhões; o PAC da Mobilidade, que tem R$ 181 milhões liberados; o PAC Pavimentação, com investimento de R$ 311 milhões em 22 bairros; e a conclusão do terminal intermodal de cargas, mais conhecido como porto seco.

O secretário municipal de Infraestrutura, Valtermir Alves Brito, garante que as obras começam a sair do papel ainda no primeiro semestre. O PAC Mobilidade prevê a implantação de corredores do transporte coletivo, que vão resultar em recapeamento de avenidas com problemas antigos, como é o caso da Bandeirantes.

O anel rodoviário está parado por causa de desapropriações pendentes. O mesmo problema acontece com o PAC Bálsamo, que tem vários problemas e está com as obras de revitalização e pavimentação das margens do Córrego Bálsamo paradas.

Nova erosão compromete tráfego de veículos na avenida que liga as regiões sul e norte da Capital (Foto: Alcides Neto)
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