Capital

“Não levaram nada”, diz advogado sobre busca na casa de ex-diretor da Funtrab

Policiais federais estiveram na manhã desta sexta-feira na residência de Wilton Acosta; ação é resultado de investigação sobre desvio de dinheiro público destinado a "banco fantasma"

Anahi Zurutuza | 28/09/2018 11:13
Wilton Acosta, ex-diretor da Funtrab e alvo de investigação, durante entrevista ao Campo Grande News (Foto: Arquivo)
Wilton Acosta, ex-diretor da Funtrab e alvo de investigação, durante entrevista ao Campo Grande News (Foto: Arquivo)

Chamado para acompanhar buscas na casa de Wilton Acosta, ex-diretor-presidente da Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul) e candidato a deputado federal pelo PRB, o advogado Luiz Carlos de Oliveira Bueno afirma que nada foi levado da residência, nem documentos e nem veículo.

O defensor detalha que a PF (Polícia Federal) chegou ao imóvel por volta das 7h30 e ficou cerca de 20 minutos no local. “Estou recebendo informações agora. O que sei é o meu cliente não exercia nenhum posto nesta empresa investigada. O gesto dela é que tem de se explicar”.

O advogado afirma ainda que Wilton Acosta já prestou esclarecimentos à Promotoria do Patrimônio Público do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

A PF foi às ruas de Campo Grande na manhã desta sexta-feira (28) para cumprir quatro mandados de busca e apreensão, além de uma ordem de sequestro de veículo. A ação foi desencadeada por investigação quanto ao desvio de dinheiro da empresa Microcrédito Crediquali, antigo “Banco do Cidadão”, instituição que não tem nem sede na Capital.

Conforme a investigação, entre segundo semestre de 2016 e primeiro semestre de 2017, o dinheiro teria sido usado “indevidamente para a aquisição de bens privados e pagamentos de despesas particulares de ex-dirigentes e membros do conselho deliberativo da Funtrab (Fundação do Trabalho de Mato Grosso do Sul)”. Neste período, a agência estadual de emprego era dirigida por Acosta.

Nos siga no