Capital

"É indignante", reage marido de comerciante baleada no Amambaí

Ricardo Campos Jr. | 04/01/2015 14:51

A mulher de 54 anos baleada no rosto durante assalto em uma padaria recebeu alta médica e está em casa, segundo informações da família, que pediu para que o nome dela não fosse divulgado. O crime aconteceu durante a tarde de sábado (3) na rua Iguassu, no bairro Amambai. De acordo com o marido da vítima, ela deve passar por cirurgia nos próximos dias.

O estabelecimento pertece ao casal. O homem, que tem 56 anos, havia acabado de sair para o almoço quando houve o roubo. Segundo informações do boletim de ocorrência, o suspeito chegou ao local de moto e anunciou o assalto. A vítima foi baleada ao se aproximar dele. Antes de fugir, o ladrão recolheu R$ 250 e ainda não foi encontrado.

“É indignante, é uma situação de total impotência. O que deixa mais triste é você saber que recolhe imposto e tem o direito de usufruir da segurança que os poderes supostamente poderiam dar a você, só que infelizmente não tem. Eu nem sei se isso é culpa do estado. Acho que demanda um estudo mais longo, porque está aumentando cada vez mais a criminalidade e o pior é a sensação de impunidade. Você saber que o bandido vai preso, mas que daqui a pouco será solto”, relata.

Segundo o empresário, o local havia sido assaltado pela última vez em março do ano passado após uma sequência de crimes. O homem calcula que o sistema de segurança implantado desde a época, com câmeras de segurança, alarmes e contratação de seguranças particulares afastou um pouco a criminalidade. Pelo menos, até agora. “Eles [assaltantes] nem ligam mais para isso.

Socorro – A vítima segundo o registro, foi socorrida por funcionários e levada até o posto de saúde do Guanandi. Quando o marido dela chegou ao local, a mulher já havia sido resgatada e o homem então foi atrás dela.

A bala, segundo ele, atingiu apenas a região das bochechas. Houve ferimento de entrada e saída do projétil. Apenas músculos foram danificados, não houve comprometimento de ossos ou qualquer outro órgão. O caso foi registrado como roubo seguido de morte na forma tentada pela Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da região central. O bandido não se preocupou em esconder o rosto das câmeras”, conta.

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