Capital

“Devem atrasar”, avisa secretário sobre obras de rotatória e da Ernesto Geisel

Rudi Fiorese explica que para retomada dos trabalho é preciso que o solo esteja seco, com um ou dois dias sem chuva

Anahi Zurutuza e Fernanda Palheta | 22/01/2020 11:39
Na Joaquim Murtinho com a Zahran, máquinas estão paradas em rotatória (Foto: Silas Lima)
Na Joaquim Murtinho com a Zahran, máquinas estão paradas em rotatória (Foto: Silas Lima)

“Devem atrasar”. O secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese, foi enfático sobre o cronograma das obras da rotatória da Rua Joaquim Murtinho e revitalização da Avenida Ernesto Geisel. Ele explica que a previsão era entregar as duas obras até março, mas afirma que com as chuvas “está difícil trabalhar”.

A principal prejudicada é readequação da rotatória que liga a Joaquim Murtinho e Avenida Eduardo Elias Zahran. O secretário lembra que choveu forte na Capital dois dias depois que foi dada a ordem para início dos serviços, em novembro.

As obras sofreram várias paralisações até o dia 20 de dezembro, quando tiveram de ser interrompidas por mais tempo. No dia 3 de janeiro, Rudi Fiorese, já havia dito em entrevista ao Campo Grande News que o andamento dependia da quantidade de chuvas que cairão na cidade neste primeiro trimestre.

Secretário Rudi Fiorese em entrevista ao Campo Grande News durante evento na manhã desta quarta-feira (Foto: Fernanda Palheta)

“A previsão era concluir em março, mas acho difícil conseguir terminar. Em janeiro, por exemplo, está chovendo bastante. As obras que mexem com terra, fica difícil. É preciso de um a dois dias sem chuva para secar o solo, assim a gente não consegue trabalhar”.

Via licitação, a Prefeitura de Campo Grande contratou a Construtora Rial Ltda. para execução das obras, ao custo de R$ 819,9 mil. Conforme edital, a empreiteira teria 90 dias - contados a partir da assinatura da primeira ordem de serviço - para terminar os serviços.

O projeto é semelhante ao adotado nas rotatórias das Avenidas Mato Grosso/Nelly Martins e Interlagos/Gury Marques, que também ganharam sinalização semafórica.

Avenidas – O secretário explica que a situação é parecida na revitalização da avenida que margeia o Rio Anhanduí. Os trabalhos só podem ser feitos com o solo seco e por isso, não há data para que a obras termine.

“Só não vamos ter problema no cronograma da Bandeirantes, porque já está adiantada, a parte de mexer com a terra já terminou e a chuva não interfere tanto”, explicou. A Bandeirantes recebe intervenções para virar corredor do transporte coletivo.

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