Cidades

Capital sediará Congresso Internacional da Carne em 2011

Redação | 28/09/2010 20:11

Campo Grande vai sediar em junho do ano que vem o Congresso Internacional da Carne, um dos mais importantes eventos sobre a cadeia do setor em âmbito mundial. A Capital foi escolhida como sede do evento ontem durante a assembleia geral do IMS (International Meat Secretariat), realizada no Congresso Mundial da Carne que acontece de 26 a 29 de setembro em Buenos Aires, na Argentina.

A captação do evento é resultado do trabalho de uma comissão coordenada pela Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) com o objetivo de evidenciar a cadeia da carne do estado e as potencialidades de Campo Grande para a realização de grandes eventos.

Uma equipe de 30 pessoas, formada pela diretoria da Famasul, presidentes de sindicatos rurais do estado e lideranças do setor, participa do congresso na Argentina. A defesa do Mato Grosso do Sul como sede do evento no ano que vem também teve o apoio do vice-presidente de finanças da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Ademar Junior, e do presidente da Comissão de Pecuária de Corte da entidade, Antenor Nogueira.

Para o presidente da Famasul, Eduardo Riedel, será a oportunidade de evidenciar o estado no cenário mundial do setor pecuário, reunido especialistas do mundo todo para a discussão de aspectos que vão desde a sustentabilidade até as relações de mercado.

Pesou favoravelmente à escolha de Campo Grande como sede do evento o reconhecimento à qualidade da carne produzida no estado. Com o terceiro maior rebanho do país, formado por 22,5 milhões de cabeças, MS virou referência por meio de iniciativas como o programa BPA (Boas Práticas Agropecuárias), que prevê a adaptação das propriedades de modo a garantir o bem-estar do rebanho.

A realização do evento em MS vai oferecer a oportunidade dos agentes internacionais do mercado da carne conhecer uma região de pecuária extensiva. O estado desperta o interesse de mercados internacionais não só pelo incremento da qualidade como pelo potencial de expansão do rebanho. Superada a crise dos países desenvolvidos, a previsão é de que haja um aumento mundial na demanda por proteínas.

(Com informações da Famasul)

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