Cidades

Camelódromo cobra taxa até para entregador de marmitas

Redação | 30/10/2010 07:54

A AVA (Associação de Vendedores Ambulantes) que administra o Centro Comercial Popular Marcelo Barbosa Fonseca, o "Camelódromo" de Campo Grande, cobra uma taxa de R$ 130,00 para que sejam entregues refeições aos comerciantes que trabalham no local.

"Para entregar marmitas aqui, precisa fazer o cadastro, deixando nome e telefone. Quando abrir alguma vaga para a entrega, tem que vir conversar e é cobrada a taxa de R$ 130 por mês", confirma funcionária da direção do camelódromo.

Ela afirmou, ainda, que já são sete cadastrados como fornecedores de marmita, que entregam a alimentação para os 450 comerciantes que trabalham no local. A atendente completou que aqueles que tentam entregar marmita no Camelódromo sem pagar a taxa, "correm o risco de perder o produto".

Na sexta, os funcionários do Sabor e Prosa foram barrados por seguranças armados ao tentarem entrar no local para entregar 20 marmitas que foram solicitadas por telefone por funcionários.

O dono do restaurante, Deodato Neto, critica a norma de impedir a simples entrega da refeição, em um local que é de propriedade do município. "

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