Cidades

Baixa do Rio Paraguai prejudica donos de embarcações

Redação | 16/01/2009 14:19

Não é só o escoamento de produtos em barcaças que está comprometido com a baixa do Rio Paraguai, em Corumbá. Embarcações menores, que levam turistas, também enfrentam problemas para transitar e algumas até já quebraram.

Há 34 anos nesse ramo, a proprietária da empresa La Barca, Nelida Assuncion Gómez Benites, afirma que é a primeira vez que vê o rio em um nível tão baixo.

Informações do Serviço de Sinalização Náutico mostram que o nível está na casa de 1,14 metro na régua, quando o mínimo para navegação de grandes embarcações é de 2,02 metros

A margem do rio recuou 10 metros. O resultado é que uma das quatro embarcações da empresária quebrou o leme e o eixo da hélice. Nelida diz que a situação é atípica porque neste período costuma chover.

Ela afirma que a seca geralmente ocorre no inverno. Nesta manhã choveu de forma intermitente no município.

"Desde o dia 31 não chovia", diz a empresária. A reversão dessa situação está diretamente ligada aos rios Cáceres e Cuiabá, que deságuam no Rio Paraguai. O nível do rio começou a baixar em outubro do ano passado.

O escoamento de minérios de Corumbá é o mais prejudicado com o nível baixo. As mineradoras suspenderam a produção, devido ao cenário de crise, mas se retomassem neste momento o escoamento estaria comprometido por conta do baixo nível do rio.

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